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Covid-19: maior medo é 'perder alguém próximo', mostra pesquisa

Estudo revela que brasileiros se preocupam mais com os riscos à própria saúde e da família do que com o emprego e a renda durante a pandemia

Saúde|Guilherme Carrara, do R7*

Medo de ficar doente foi apontado por 38% dos entrevistados
Medo de ficar doente foi apontado por 38% dos entrevistados

Um estudo realizado pela empresa global The Bakery com 780 pessoas por todo o país revelou que os brasileiros se preocupam mais com os riscos à própria saúde e da família do que com o emprego e a renda durante a pandemia.

A pesquisa ainda msotra que a quarentena mudou de maneira expressiva a rotina dos pessoas e os desafios em relação às atividades pessoais, ao trabalho, às relações com a família e a saúde física e mental.

Os dados apontam que 44% da população tenta se adaptar ao sono por conta das mudanças na rotina. As preocupações são a principal razão das noites mal dormidas.

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“Em primeiro lugar, fica perder alguém próximo vítima do coronavírus, que atinge 69%. Ficar doente foi apontado por 38% e o equilíbrio mental, por 26%. O receio quanto à situação econômica do país foi citado por 43% e as turbulências políticas, por 28%”, explica a diretora do programa Ana Cláudia Rasera.


Cerca de 47% dos entrevistados buscam soluções para melhorar a qualidade do sono. As opções mais utilizadas passam pela meditação, exercícios físicos, boa alimentação, medicamentos e tecnologias de aplicativos, respectivamente.

A adaptação ao novo dia-a-dia do trabalho foi um dos pontos avaliados pela pesquisa. Para 67% dos entrevistados, o home-office passou a ser a forma de trabalho, e 35% dizem estar passando mais tempo com as tarefas do ofício do que antes. Além disso, criar hábitos saudáveis dentro de casa tem sido um problema.


De cada 10 pessoas, 7 dizem que tem se exercitado menos do que antes da chegada do novo coronavírus. “O fato de as pessoas ficarem isoladas em casa também provocou o surgimento de sensações ligadas à ansiedade (42%), ao estresse (14%) e ao medo (10%)”, comenta Ana Cláudia.

“Se antes estávamos muito no piloto automático, sem tempo para pensar nos nossos planos futuros, agora tivemos a chance de desacelerar”, complementa.


A pesquisa aponta o uso do celular não é uma solução muito explorada para relaxar por parte do público. Cerca de 66% afirmam que não utilizam nenhum tipo de tecnologia específica para auxílio na hora de dormir ou para tratar de sua saúde mental. Para os que utilizam, a maior parte fica nos aplicativos de meditação e exercício, que somam 15% e 13% respectivamente.

“O estresse, durante a quarentena, aumentou em mais de 70%, e poucas pessoas já fazem o uso de tecnologias direcionadas para este campo. Trata-se de uma grande oportunidade de mercado para profissionais, empresas e startups que desenvolvem e oferecem produtos e serviços ligados ao bem-estar e à saúde”, afirma Marcone Siqueira, sócio e cofundador da filial brasileira da The Bakery.

*Estagiário do R7 sob supervisãode Deborah Giannini

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