O Ministério da Saúde recomenda que as crianças de 3 e 4 anos que realizaram o esquema vacinal básico (primeira e segunda dose) com a vacina CoronaVac tomem uma dose de reforço contra a Covid-19. A dose deve ser aplicada, no mínimo, quatro meses após a segunda dose do esquema primário e, preferencialmente, com a vacina da Pfizer. Caso o imunizante esteja em falta, a própria CoronaVac poderá ser utilizada como reforço. A iniciativa se deu em razão da redução natural da resposta imune às vacinas e a circulação de novas variantes, visto que o público infantil ainda não atingiu as metas de cobertura vacinal estipuladas pelo Ministério da Saúde. Além do mais, há evidências de que, nesta parcela da população, a resposta protetora do esquema de duas doses é reduzida frente à variante Ômicron. Vale ressaltar, no entanto, que a vacina se demonstrou eficaz e segura em estudos com crianças menores de cinco anos e nos países em que vem sendo utilizada. A pasta também destaca que o esquema primário contra a Covid desse público deve ser feito com o mesmo imunizante. Caso a mesma vacina não esteja disponível, a vacinação deve ser completa com outro imunizante (esquema heterólogo) recomendado para a idade, por exemplo, a Pfizer. Por fim, o Ministério da Saúde recomenda que as vacinas contra Covid sejam administradas em conjunto às demais vacinas do calendário vacinal infantil. A decisão foi publicada na Nota Técnica nº 22/2023-CGPNI/DEIDT/SVS/MS.Veja 7 dicas para melhorar o sono das crianças sem remédio
