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Covid: teste da vacina indiana Covaxin recruta voluntários

Testes iniciam nesta terça (1º) em São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul; vacina, com vírus morto, é considerada tradicional

Saúde|Lucas Pimentel, do R7*

Voluntários não poderão tomar outra vacina no período de dois anos
Voluntários não poderão tomar outra vacina no período de dois anos Voluntários não poderão tomar outra vacina no período de dois anos

As centros de pesquisa que vão realizar testes da vacina Covaxin contra a covid-19 da farmacêutica indiana Bharat Biontech, no Brasil, já estão recrutando voluntários. A previsão é que os testes começem nesta terça-feira (1º), segundo o Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP).

Os testes serão ralizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, de acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). As cidades são Campinas (SP), São José do Rio Preto (SP), São Paulo, Rio de Janeiro e Campo Grande (MS). O estudo, de fase 3, vai contar com a participação de 4,5 mil pessoas no Brasil, sendo o total de 30 mil ao redor do mundo.

Os voluntários vão receber duas aplicações, que podem ser de vacina ou placebo, com intervalo de 28 dias. 

Segundo o instituto, os centros credenciados devem seguir as normas de recrutamento, mas terão autonomia para decidir a forma como irão escolher os participantes dos testes.

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No Cepic (Centro Paulista de Investigação Clínica), em São Paulo, um dos locais que vão realizar o teste da vacina, os requisitos para a participação são:

-Homens e mulheres com idade entre 18 e 85 anos;

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-Nunca ter contraído covid-19;

-Mulheres que não estejam em período de gestação ou amamentação;

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-Ser saudável ou com doença crônica estável;

Um sorteio vai determinar quem vai para o grupo da vacina e o grupo placebo. Após a aplicação, os voluntários serão acompanhados por dois anos, com coleta regular de exames de sangue e não poderão receber outro imunizante nesse período. Essa regra também vale para outras vacinas.

O Covaxin é considerado um imunizante tradicional. Utiliza coronavírus inativado, que não consegue se replicar no corpo, mas sua presença no organismo faz com que o sistema imunológico reaja, criando imunidade ao vírus.

Apresenta 78% de eficácia em geral, segundo resultados preliminares de um estudo realizado pela fabricante, sendo 100% de eficácia contra casos graves da doença.

O Ministério da Saúde já comprou 20 milhões de doses da Covaxin. Mas, para que seja aplicada na população, é necessário que a Anvisa autorize o uso emergencial ou conceda o registro definitivo do imunizante.

*Estagiário do R7 sob supervisão de Deborah Giannini

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