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Decisão da Anvisa que suspendeu fabricantes de glitter é ‘grande vitória’, diz química de alimentos

Agência analisou 16 marcas e suspendeu quatro; as outras 12 seguem sob avaliação

Saúde|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Anvisa suspendeu quatro marcas de glitter comestível que continham materiais plásticos.
  • As marcas afetadas são Iceberg Chef, Jeni Joni, Jady Confeitos e Glitz; 12 marcas ainda estão sob avaliação.
  • Consumidores devem verificar a composição; produtos com PMMA, PET, PVC ou PP Micronizado não são comestíveis.
  • Professora de confeitaria considera a decisão da Anvisa uma "grande vitória" e ressalta a importância da segurança alimentar.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou a suspensão de quatro marcas de glitter comestível que continham materiais plásticos na composição. A agência analisou 16 fabricantes e determinou a suspensão de Iceberg Chef, Jeni Joni, Jady Confeitos e Glitz. As outras 12 seguem em avaliação.

O órgão orienta os consumidores a lerem a composição dos produtos. Caso seja composto de PMMA, PET, PVC ou PP Micronizado, o produto não é comestível.


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Em nota, a Iceberg Chef diz que o glitter nunca foi comercializado como um produto alimentício. A Jade Confeitos afirmou que o produto não era mais comercializado como comestível e que sempre foi rotulado com transparência. A RECORD NEWS tentou contato com as empresas Jeni Joni e Glitz, mas não obteve retorno.

Produtos eram vendidos junto de versões próprias para consumo, mas continham derivados do plástico Reprodução/Record News

Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (14), a bacharel em química de alimentos e professora de confeitaria Julia Postigo diz que o tamanho dos rótulos dificulta a visualização e faz um alerta para profissionais de confeitaria e consumidores: “Na dúvida, não coma”.


A professora relata que os produtos, apesar de não rotulados como comestíveis, eram vendidos nos mesmos locais que as versões próprias para consumo. Algumas dessas empresas até promoviam ações que relacionavam a imagem do produto a bolos, brigadeiros e cupcakes.

Julia classifica a decisão da Anvisa como uma “grande vitória”, uma vez que avisos não garantem que profissionais cessem o uso dos produtos, e pontua a necessidade do cuidado com os ingredientes utilizados. “Quando a gente vende um alimento, a gente é responsável pela segurança desse alimento e pela saúde de quem está comendo. Ler rótulo do insumo é o mínimo”, conclui.

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