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Dia Mundial do Coração: Sociedade de Cardiologia de SP promove campanha de conscientização

Ação destaca importância da alimentação balanceada e de atividades físicas como medidas para evitar doenças cardiovasculares

Saúde|Da Agência Brasil

Pesquisa mostra que a maioria dos entrevistados não manteve idas ao médico na pandemia
Pesquisa mostra que a maioria dos entrevistados não manteve idas ao médico na pandemia Pesquisa mostra que a maioria dos entrevistados não manteve idas ao médico na pandemia

Para celebrar hoje (29) o Dia Mundial do Coração, a Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo) promove campanha a fim de chamar a atenção dos brasileiros para ações de prevenção das doenças cardiovasculares.

A campanha destaca, entre essas ações, a alimentação balanceada e a prática regular de atividade física, medidas que afetam diretamente o excesso de peso e, consequentemente, as doenças do coração.

Segundo a Socesp, 32,3% dos brasileiros são hipertensos e, após os 60 anos, esse percentual sobe para 65%; 40% da população adulta tem colesterol elevado; e, entre os diabéticos, estima-se que 50% não saibam que têm a doença.

“A hipertensão, o colesterol e o diabetes são os principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares”, diz a entidade.

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De acordo com a instituição, essas taxas podem ser ainda maiores, já que as pessoas ficaram mais sedentárias, ganharam peso e procuraram menos o médico ao longo da pandemia de Covid-19.

Um levantamento feito pela Socesp mostrou que, em uma população que já se caracteriza por não praticar exercícios rotineiramente, entre aqueles que afirmam ser sedentários (65,8%) pelo menos 44% admitiram ter feito menos atividade física durante a pandemia, e 44,3%,, ter ganhado peso nesse período.

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“O dado é preocupante, porque o sedentarismo é um dos dez principais fatores de risco para a mortalidade global, e causa cerca de 3,2 milhões de óbitos a cada ano”, ressaltou a presidente da Sociedade, Ieda Jatene.

A obesidade e o sobrepeso também estão diretamente relacionados ao aumento da pressão arterial, que está associada a 45% das mortes cardíacas e a 51% dos óbitos por doenças como o AVC (acidente vascular cerebral).

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A pesquisa revelou ainda que 57,2% dos entrevistados disseram não ter ido às consultas de rotina no período da pandemia. Quando a pergunta foi sobre consulta cardiológica, 23,2% nunca foram ao cardiologista, e 46,8% tinham feito a visita havia mais de um ano.

“O problema é que, na maioria das vezes, os sintomas só aparecem no estágio avançado, quando órgãos-alvo como coração, cérebro e rins já foram comprometidos. AVC, insuficiência cardíaca, infarto, acometimento dos rins estão entre os danos dos fatores de risco”, disse o diretor da entidade, Ricardo Pavanello.

Segundo o diretor de Promoção e Pesquisa da Socesp, Luciano Drager, o ideal é que os exercícios aeróbicos, os mais indicados, como caminhada, corrida, ciclismo ou natação, sejam feitos durante 30 minutos, de cinco a sete dias na semana.

A isso deve estar aliado um cardápio adequado quando o objetivo for emagrecer de maneira saudável, e existem várias propostas de dieta que previnem as doenças cardiovasculares.

“A dieta Dash e suas variantes, com baixa quantidade de gordura, dieta mediterrânea, vegetariana/vegana, nórdica, dietas com baixo teor de carboidratos, entre outras. Vale lembrar que os benefícios da alimentação saudável incluem a redução do consumo de sódio: quanto menos sal, mais saudável será seu prato”, afirmou Drager.

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