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Distribuir vacina da Pfizer no Brasil é possível, diz especialista

O imunologista Jorge Kalil e a infectologista Rosana Richtmann falaram sobre os imunizantes contra a covid-19 durante a Live JR desta sexta-feira (11) 

Saúde|Do R7

Distribuição da vacina da Pfizer no Brasil é possível, diz especialista
Distribuição da vacina da Pfizer no Brasil é possível, diz especialista

/Distribuir a vacina da Pfizer no Brasil é uma tarefa muito difícil que impõe diversos desafios logísticos, mas é possível, de acordo com o imunologista Jorge Kalil, diretor do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (InCor) e professor de medicina da Universidade e São Paulo, entrevistado na Live JR desta sexta-feira (11).

"Nós temos discutido muito sobre isso. É muito difícil fazer a distribuição. Mas a Pfizer tem caixas de gelo seco [para transporte e armazenamento]. Isso já facilita um pouco", afirmou. "Tendo em vista as facilidades que a empresa está encontrando, dá para fazer sim", acrescentou.

A infectologista Rosana Richtmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, lembrou que, como já é sabido, a dificuldade se deve ao fato de que o imunizante precisa ser armazenado a uma temperatura de - 70ºC.

Os especialistas destacaram que a única vacina segura e eficaz, que já obteve a aprovação de órgãos reguladores, é a que foi desenvolvida pela farmacêutica americana em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNTech.


"A única vacina que a gente tem comprovadamente é a da Pfizer. Que o Brasil já tinha que ter comprado", avaliou Kalil. Ele definiu os outros imunizantes que também estão em fase 3 de estudos clínicos - a última antes da aprovação por órgãos reguladores - como "propostas de vacina".

Leia mais: Estudo científico confirma 95% de eficácia de vacina da Pfizer


Rosana destacou que a avaliação dos dados preliminares dessa etapa de testes é imprescindível para que as vacinas sejam aprovadas pelas autoridades sanitárias, mas esse procedimento pode ser agilizado pela troca de informações entre elas.

"Não temos tempo de esperar a avaliação final [do estudo de fase 3] no contexto da pandemia, mas os dados preliminares são fundamentais e obrigatórios para a liberação", frisou. 

"Esse processo pode ser feito de maneira mais ágil com a troca de informações entre as agências. Se a FDA [órgão regulador dos EUA] já avaliou e liberou [a vacina] para uso emergencial, a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] não precisa começar do zero", explicou.

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