Nesta quinta-feira (13), o MEC (Ministério da Educação) e o Ministério da Saúde assinaram um Acordo de Cooperação Técnica em que será feita a implementação do AGHU (Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários) ao SUS (Sistema Único de Saúde). Junto com os ministérios participam da operação a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde). A partir desse acordo, o aplicativo, que já é utilizado em 41 hospitais universitários do Ebserh, auxiliará na melhoria dos serviços oferecidos aos pacientes do sistema de saúde. Arthur Chioro, presidente do Ebserh, pontua que, com essa adesão, haverá a unificação do prontuário nacional online, com informações sobre alergias, internações do paciente e medicamentos administrados. Os pacientes também terão acesso ao receituário médico a partir do aplicativo. A tecnologia permite ainda que os hospitais possam acompanhar e administrar detalhadamente seus estoques medicamentosos. • Compartilhe esta notícia no WhatsApp• Compartilhe esta notícia no Telegram Para 2024, a previsão, de acordo com Chioro, é de que os pacientes possam agendar, remarcar ou cancelar consultas. Com o compartilhamento da tecnologia por meio dessa parceria, o presidente do Ebserh prevê que sejam economizados cerca de R$ 2 bilhões com tais instalações nos próximos cinco anos, visto que não envolverá o emprego de novos recursos, o que vai gerar uma maior eficiência dos gastos públicos. A previsão é de que cerca de 25 milhões de pacientes sejam beneficiados com a adesão do aplicativo pelo SUS. A ministra da saúde, Nísia Trindade, alega que, com a inclusão digital da tecnologia, haverá uma redução da desigualdade ao acesso à saúde.
