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Empresas devem informar Anvisa sobre estoque de oxigênio 

Medida visa evitar o desabastecimento do produto, como ocorreu em Manaus, levando pacientes de covid-19 à morte

Saúde|Do R7

Cilindros de oxigênio enviados a Manaus depois da escassez do produto, nesta pandemia
Cilindros de oxigênio enviados a Manaus depois da escassez do produto, nesta pandemia

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou, neste sábado (13), que os fabricantes de oxigênio devem fornecer, semanalmente, informações sobre a situação do produto, como capacidade de produção, envase, distribuição e estoque, além de demanda do setor público e privado, à agência. A medida foi estabelecida em edital publicado na sexta-feira (12) no Diário Oficial.

"O objetivo é monitorar o abastecimento de mercado e a quantidade demandada de oxigênio medicinal, com o intuito de minimizar o risco de desabastecimento do produto. Dessa forma, o Ministério da Saúde poderá ter previsibilidade sobre o abastecimento de mercado, permitindo a adoção, em tempo hábil, das medidas necessárias à garantia de fornecimento do oxigênio medicinal", afirmou o órgão, por meio de nota.

Manaus enfrentou um colapso no sistema de saúde provocado pela falta de oxigênio para pacientes internados com covid-19 em janeiro deste ano. Devido ao grande número de hospitalizações, houve falta do produto. Cerca de 30 pessoas morreram asfixiadas, sem oxigênio, e outras foram transferidas para outros estados.

A Anvisa ressalta que os dados deverão ser enviados toda quarta-feira. Além de fabricantes, a medida incliu envasadoras e distribuidoras de oxigênio medicinal, nas formas farmacêuticas líquido e gás.

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