EUA: Pfizer vai pedir liberação da vacina para crianças de 2 a 11 anos
Pedido deve ser feito em setembro junto à FDA (Food and Drug Administration), agência sanitária dos Estados Unidos
Saúde|Do R7
A Pfizer anunciou que em setembro deve solicitar junto à FDA (Food and Drug Administration), agência sanitária dos Estados Unidos, a liberação emergencial para que sua vacina contra a covid-19 seja aplicada em crianças de 2 a 11 anos no país. O comunicado foi feito na terça-feira (4) durante conferência com analistas de Wall Street, segundo o jornal norte-americano The New York Times.
Testes da vacina nesta faixa etária começaram a ser feitos em março deste ano. A empresa já comprovou que o imunizante é seguro para pessoas de 12 a 15 anos, e aguarda a liberação do uso emergencial para aplicar o imunizante em pessoas desta idade nos Estados Unidos; resposta da agência norte-americana está prevista para o início da próxima semana, ainda segundo o jornal.
Além disso, a Pfizer também afirmou que espera concluir, no início de agosto, os ensaios clínicos sobre a segurança do imunizante em mulheres grávidas.
No Brasil, a vacina foi a primeira a obter, no dia 23 de fevereiro, o registro definitivo concedido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). No entanto, a vacina só começou a ser aplicada no país nesta semana, depois que o primeiro lote com 1 milhão de doses chegou no dia 29 de abril.
A maior parte do lote comprado pelo governo federal será entregue somente no terceiro trimestre de 2021. Serão 84 milhões de doses neste período, segundo o cronograma do Ministério da Saúde. Em maio, o país deve receber mais 2,5 milhões, e em junho, outras 12 milhões.
A vacina da Pfizer, desenvolvida em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNTech, é aplicada em duas doses, com intervalo de três semanas entre elas, e foi a primeira aprovada para uso em países do Ocidente (Reino Unido), estando entre os imunizantes com a maior taxa de proteção contra a covid-19, com eficácia global de 95%. No Brasil, será aplicada com intervalo de três meses, assim como ocorreu no Reino Unido.