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Expectativa de vida do brasileiro aumenta 3 meses e 11 dias

Média de vida passou de 75,8 anos para 76 anos, sendo o maior indicador em Santa Catarina; já a taxa de mortalidade se mantém em queda, segundo IBGE 

Saúde|Deborah Giannini, do R7


Expectativa de vida do homem brasileiro passou de 72,2 anos para 72,5 anos
Expectativa de vida do homem brasileiro passou de 72,2 anos para 72,5 anos

A expectativa de vida do brasileiro aumentou 3 meses e 11 dias de 2016 para 2017, passando de 75,8 meses para 76 anos. A do homem passou de 72,2 anos para 72,5 anos e da mulher de 79,4 para 79,6 anos.

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Os dados se referem às Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil divulgados nesta quinta-feira (29) pelo IBGE.

Já a taxa de mortalidade infantil manteve queda em 2017: de 13,3 a cada mil nascidos vivos em 2016 para 12,8. A redução também foi observada na taxa de mortalidade no grupo de 1 a 4 anos de idade, de 2,16 para cada mil nascidos vivos em 2017.

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Segundo o IBGE, essas informações são utilizadas como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência.

Santa Catarina é o Estado que apresenta a maior expectativa de vida do país, com 79,4 anos. Em seguida está o Espírito Santo, com 78,5 anos, Distrito Federal, com 78,4 anos, e São Paulo, com 78,4 anos.

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Outros Estados que apresentaram indicadores superiores da média nacional são o Rio Grande do Sul, com 78,0 anos, Minas Gerais, com 77,5 anos, Paraná, com 77,4 anos, e Rio de Janeiro, com 76,5 anos.

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As menores expectativas de vida foram registradas no Maranhão, com 70,9 anos, e no Piauí, com 71,2 anos.

Expectativa de vida deve crescer de forma lenta e gradual

Segundo o IBGE, a tendência é que esse aumento na expectativa de vida prossiga crescendo de forma lenta e gradual. “O salto dado no passado foi fruto, sobretudo, de uma forte queda na mortalidade infantil”, informou por meio de comunicado.

“Inicialmente, os ganhos se davam pela redução da mortalidade entre os mais jovens, em função da própria natureza dos óbitos. É algo que não necessita de grandes avanços tecnológicos, como a consciência de que é necessário dar água potável para as crianças. O próprio soro caseiro foi importante na década de 1980”, afirmou o pesquisador do IBGE Marcio Minamiguchi no comunicado.

Em relação à mortalidade infantil, o pesquisador acredita que a tendência seja que as mortes se concentrem cada vez mais na faixa etária até 1 ano, cujas mortes, segundo o comunicado do IBGE, são provocadas principalmente por questões congênitas, como a má formação.

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“No grupo etário de 1 a 4 anos predominam causas ligadas ao ambiente em que a criança vive, como a falta de saneamento básico. No grupo de até 1 ano, temos muitos óbitos que ocorrem nas primeiras semanas de vida da criança, causadas sobretudo por doenças congênitas”, afirmou.

De acordo com o IBGE, a queda da mortalidade infantil nos últimos 70 anos está relacionada ao aumento da expectativa de vida. Enquanto a taxa de mortalidade infantil caiu de 146,6 em 1940 para 12,8 em 2017, a expectativa de vida ao nascer mudou de 45,5 anos, em 1940, para 76 anos em 2017.

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