Fiocruz alerta para aumento de hospitalizações por influenza A
Boletim aponta crescimento de casos graves na Bahia e no Espírito Santo; vacinação é o principal meio de conter vírus
LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A nova edição do Boletim InfoGripe, divulgada pela Fiocruz nesta quinta-feira (27), mostra que as hospitalizações por influenza A continuam subindo no Espírito Santo e na Bahia.
Em São Paulo e no Rio de Janeiro, porém, o vírus já apresenta sinais de desaceleração ou início de queda. Apesar das oscilações regionais, o cenário nacional indica tendência de redução nos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), tanto no curto quanto no longo prazo.

O levantamento é referente à Semana Epidemiológica 47, com base em dados do Sivep-Gripe (Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe) registrados entre 16 e 22 de novembro.
O InfoGripe é uma ferramenta do SUS que monitora casos graves de doenças respiratórias e auxilia estados e municípios a identificar áreas prioritárias para ações de saúde pública.
Crianças e jovens continuam mais afetados
De acordo com a análise laboratorial por faixa etária, o rinovírus permanece como o principal responsável por hospitalizações por SRAG em crianças e adolescentes de até 14 anos. Há também um leve aumento de casos por metapneumovírus entre crianças de até dois anos.
Entre jovens e adultos de 15 a 49 anos, a influenza A segue como o vírus predominante mesmo nas regiões em que já há sinais de queda, como o Centro-Oeste, que registrou forte redução nas últimas semanas. Entre idosos, influenza A e Covid-19 permanecem entre as principais causas de hospitalização.
Leia mais
Estados e capitais em níveis de alerta
O boletim identifica oito estados com incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, ainda que sem tendência de crescimento nas últimas semanas: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.
Entre as capitais, três apresentam aumento ou manutenção de níveis elevados:
- Aracaju (SE) — alta entre crianças de até dois anos, provavelmente associada ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR);
- Cuiabá (MT) — crescimento especialmente entre pessoas de 15 a 49 anos;
- Vitória (ES) — aumento entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos.
Outras cinco capitais também registram níveis de alerta, sem tendência de alta: Boa Vista (RR), Brasília (DF), Florianópolis (SC), João Pessoa (PB) e Palmas (TO).
Vacinação segue essencial
Mesmo com indícios de queda nacional, a Fiocruz reforça que a vacinação continua sendo a principal ferramenta para evitar a expansão de vírus respiratórios, especialmente influenza e Sars-CoV-2.
A recomendação busca reduzir hospitalizações, complicações e mortes, principalmente entre grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças pequenas e pessoas com comorbidades.
Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da RECORD, no WhatsApp















