Governo aguarda estudo para definir uso de de cloroquina
Pesquisa realizada em cerca de cem hospitais de todo o país vai ajudar a entender o papel do medicamento, afirmou o ministro Nelson Teich
Saúde|Do R7
O ministro Nelson Teich afirmou nesta quarta-feira (6) que o governo federal aguarda a divulgação de um estudo sobre o uso de cloroquina e hidroxicloroquina que deve ajudar a estabelecer recomendações a respeito do uso do medicamento no sistema de saúde do país. A pesquisa foi coordenada pelo Hospital Albert Einstein em cerca de cem hospitais de todo o Brasil. Dados preliminares do estudo estão passando pela avaliação de um grupo independente australiano, que deve ser divulgada entre a noite desta quarta e a madrugada desta quinta-feira (7).
Leia também
Brasil quer garantir 'cota' em vacinas contra coronavírus
Porta-voz da Presidência é diagnosticado com novo coronavírus
No esperado dia do casamento, noivos fazem cerimônia on-line
Deputados apontam irregularidades em compra de R$ 14 milhões em SP
Atendimento de pacientes vindos de outros estados preocupa São Paulo
Saiba como se proteger e tire suas dúvidas sobre o novo coronavírus
De acordo com o ministro, trata-se de informações preliminares que podem nortear o uso do medicamento. “Esses estudos vão ajudar a gente a entender o papel de cada medicamento e ajudar a gente a entender o que recomendar. Hoje existe uma autorização para uso, mas a gente hoje não recomenda o uso específico de qualquer medicamento, isso a gente vai ter uma ideia hoje”, disse. Teich afirmou ainda que o governo discute o início de outros estudos com novas drogas e novos tratamentos.
Isolamento social
O ministro voltou a dizer que cada lugar deve adotar uma estratégia específica em relação ao isolamento social. Ele condena a decretação de lockdown, que é o mais alto nível de isolamento, mas afirma que deve ser adotado de acordo com o contexto local. ”Se você tem uma infraestrutura baixa e vê a doença crescendo, você adota. Que a gente discuta as estratégias de acordo com a situação de cada lugar”, declarou.”Quando a gente fala em isolamento, distanciamento, existem vários níveis é importante entender que não existe defesa do isolamento ou do não-isolamento”. Segundo ele, o ideal seria identificar as pessoas a serem separadas com base na realização de testes.