Governo anuncia abertura de 15 novos centros de reabilitação para pessoas com deficiência
Os Centros Especializados em Reabilitação oferecem atendimento especializado em diversas áreas
Saúde|Do R7, em Brasília
O Ministério da Saúde vai investir mais de R$ 49 milhões na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD) para melhorar a inclusão, qualidade de vida e o acesso aos serviços de saúde de milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência. Com esse recurso, serão inaugurados 15 novos Centros Especializados em Reabilitação (CERs) em 13 municípios. Além disso, pela primeira vez, será ampliado em 20% o repasse para oito CERs que atendem pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Os CERs oferecem atendimento especializado em diversas áreas de reabilitação, como auditiva, visual, intelectual e física, ajudando as pessoas com deficiência a recuperar ou manter suas habilidades funcionais essenciais para uma vida plena.
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Expansão da rede de cuidados
De 2019 a 2022, a gestão anterior aprovou a construção de 30 novos serviços, com investimento de R$ 115,5 milhões. Já a gestão atual aumentou o investimento em 264% nos últimos dois anos. Desde 2023, foram habilitados 25 novos CERs, distribuídos da seguinte maneira:
- 14 CERs II;
- 4 CERs III;
- 2 CERs IV;
- 5 oficinas ortopédicas.
Atualmente, o Brasil conta com 360 serviços especializados, sendo:
- 182 CERs II;
- 76 CERs III;
- 52 CERs IV;
- 50 oficinas ortopédicas.
O papel dos CERs
Os Centros Especializados em Reabilitação (CERs) são unidades de referência na Rede de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência. Eles realizam diagnósticos e tratamentos, além de fornecer, adaptar e manter tecnologias assistivas para promover a autonomia e o bem-estar das pessoas com deficiência.
Campanha contra o capacitismo
Em comemoração ao Dia da Pessoa com Deficiência, o Ministério da Saúde lançou uma campanha para combater o capacitismo, forma de discriminação que pressupõe a incapacidade de pessoas com deficiência. A iniciativa busca conscientizar a população sobre expressões prejudiciais, como “Fingir demência” e “Está mal das pernas”, reforçando a necessidade de respeito. Atualmente, o Brasil tem cerca de 19 milhões de pessoas com deficiência, segundo o IBGE, que merecem ser tratadas com igualdade e dignidade.