Hospitais universitários federais e governo fazem mutirão de cirurgias em todo o país
Ao todo, serão mais de 7.900 atendimentos, sendo mais de 1.000 cirurgias, 1.200 consultas e 5.600 exames
Saúde|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (2) que vai realizar um mutirão, em parceria com 45 hospitais universitários, para realizar cirurgias, exames e consultas em todo o país neste sábado (5). Chamada de “Dia E”, a iniciativa faz parte do programa 'Agora Tem Especialistas‘, que tem como objetivo diminuir a fila de atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde).
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Segundo a pasta, a expectativa é de que sejam realizados mais 7.900 atendimentos, sendo mais de 1.000 cirurgias, 1.200 consultas e 5.600 exames. Os hospitais fazem parte da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirma que o mutirão será “o maior e mais diverso de cirurgias da história do SUS”. Outros dois mutirões estão previstos para acontecer ainda este ano, em setembro e em dezembro.
Camilo Santana, ministro da Educação, explica que a iniciativa faz parte de um trabalho que visa otimizar, cada vez mais, a eficiência dos hospitais universitários. “É um esforço coletivo para garantir o atendimento mais humanizado, o cuidado com o paciente e a redução de filas e o tempo de espera”, afirmou.
Painel de monitoramento
O governo federal anunciou na última semana que, pela primeira vez no Brasil, vai estruturar um painel nacional de monitoramento dos tempos de espera para cirurgias, exames e consultas especializadas no SUS.
A medida tem como objetivo organizar e otimizar o sistema, com a promessa de oferecer maior transparência e agilidade no atendimento à população. O anúncio foi feito em meio à coletiva para dar novas informações sobre o programa Agora Tem Especialistas.
A proposta autoriza o governo a apoiar estados e municípios na oferta de atendimentos especializados, de forma complementar à rede pública. Um credenciamento contínuo será aberto para clínicas, hospitais e ambulatórios privados interessados em prestar esses serviços.
Segundo Padilha, a intenção é aproximar a experiência do SUS àquela oferecida por planos de saúde.
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