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Internações recuam no Reino Unido depois de vacinação em massa

Pesquisa do jornal britânico "The Times" mostra recuo de 29% nas infecções em uma semana. Mais de 15 milhões foram imunizados

Saúde|Da EFE

Vacina dá primeiros sinais positivos no Reino Unido
Vacina dá primeiros sinais positivos no Reino Unido Dominic Lipinski/EFE

A vacinação contra covid-19 no Reino Unido, onde mais de 15 milhões de pessoas já receberam a primeira dose, reduz gradativamente as hospitalizações, mortes e transmissão do coronavírus, de acordo com o jornal britânico "The Times".

Ao comparar os casos de idosos que receberam a vacina com os que não receberam, dados preliminares mostram que o plano de imunização funciona.

De acordo com os dados oficiais, o número de infecções diárias caiu 29% nos últimos sete dias no Reino Unido, que, na segunda-feira (15), registrou 9.765 novos positivos, contra 10.972 no domingo (14).

Quanto ao número de mortes, também houve queda. Foram 230 registradas ontem, ante 258 no domingo e 333 na segunda-feira da semana passada (8).


Ontem, Israel divulgou um estudo que indicou a redução de 94% nas infecções com sintomas entre os habitantes que foram imunizados contra a covid-19. A pesquisa mostrou ainda que os casos graves diminuíram 92% entre as pessoas que receberam vacina.

Vacina freia casos

Outro estudo feito com profissionais de saúde vacinados também mostrou baixos níveis de infecção, o que mostra que as vacinas reduzem os casos.


O "The Times" observa que se trata de dados preliminares baseados principalmente na vacina da Pfizer. A outra preparação usada no Reino Unido é a da AstraZeneca.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, admitiu na segunda-feira que há sinais interessantes de que as vacinas estão funcionando, mas disse que age "com cautela" e de maneira "irreversível" ao decidir aliviar as restrições atuais para conter a disseminação do vírus.


O plano de imunização britânico, que começou no dia 8 de dezembro, entrou ontem em uma nova etapa quando começou com a vacinação dos maiores de 65 anos, depois que os quatro grupos mais vulneráveis ​​já receberam a primeira dose.

As autoridades de saúde estão confiantes de que todas as pessoas com mais de 50 anos receberão a primeira dose até o final de abril.

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