A Itália se aproxima dos 3 mil mortos pelo novo coronavírus, com 2.978 vítimas confirmadas nesta quarta-feira, após o falecimento de 475 pessoas nas últimas 24 horas, segundo revelou o chefe da Defesa Civil italiana, Angelo Borrelli.
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Atualmente, o número de casos positivos é de 28.710, um aumento de 2.648 em relação à ontem, enquanto 4.025 já tiveram alta médica.
Com isso, o número total de infecções desde a detecção do surto no país, no final do mês passado, é de 35.713, contando os positivos, óbitos e os curados.
Esse é o maior número de mortes em 24 horas desde o início da crise, enquanto dos 14.363 pacientes com sintomas, 2.257 permanecem internados em unidades de terapia intensiva.
O balanço diário de pacientes com a Covid-19 e mortes continua dramático na região da Lombardia, norte do país, onde houve 1.493 casos e 319 mortes a mais do que ontem.
Mas, embora as mortes tenham aumentado, o crescimento dos infectados na Lombardia e no restante da Itália é "menor que ontem", explicou Borrelli.
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Diante da possibilidade de medidas mais duras para conter a propagação, Borrelli explicou que é necessário esperar mais alguns dias para começar a ver os resultados dos decretos já aprovados, como o isolamento da população com permissão para ir trabalhar ou às compras.
O contágio continua aumentando na província de Bergamo, na Lombardia, a mais afetada pela pandemia no país, com 4.305 casos.
Para aliviar a situação nesta província, com dezenas de médicos também afetados, alguns médicos chineses que chegaram hoje a Milão serão incorporados aos hospitais.
Durante a entrevista coletiva diária, também foram apresentados os dados do último relatório do Instituto Superior de Saúde sobre as vítimas do coronavírus, onde indicam que a idade média dos pacientes que morreram foi de 80,5 anos e que destes apenas 0 8% não apresentavam patologia, enquanto o restante já sofria de outras doenças.