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Laboratórios públicos de todas as capitais brasileiras já podem fazer teste de varíola do macaco

Quatro meses após o primeiro caso no país, o ministério concluiu a expansão da rede de testagem com o envio de kits aos estados

Saúde|Do R7, com Agência Brasil

O Ministério da Saúde ampliou a testagem de varíola do macaco (monkeypox) para todos os Lacens (Laboratórios Centrais de Saúde Pública) do Brasil.

Rede do SUS em todo o país já é capaz de processar exames de varíola do macaco
Rede do SUS em todo o país já é capaz de processar exames de varíola do macaco Rede do SUS em todo o país já é capaz de processar exames de varíola do macaco

Os kits para o diagnóstico, produzidos pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), foram entregues na semana passada. Antes da ampliação, os exames já eram realizados em 15 laboratórios designados pelo governo federal.

Passados quatro meses desde o primeiro caso no país, agora os testes poderão ser feitos em 31 laboratórios de referência, sendo os 27 Lacens dos estados, além dos laboratórios da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), da Fiocruz no Rio de Janeiro, da Fiocruz no Amazonas e do Instituto Evandro Chagas, sediado em Belém (PA).

O teste molecular para diagnóstico laboratorial deve ser realizado em todos os pacientes com suspeita da doença.

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No início de setembro, o Ministério da Saúde incluiu a varíola do macaco na Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, Agravos e Eventos de Saúde Pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o Brasil.

Ou seja, todos os resultados de testes diagnósticos para a detecção da monkeypox feitos por laboratórios das redes pública, privada, universitárias e quaisquer outros, sejam positivos, sejam negativos, sejam inconclusivos, precisam ser notificados ao Ministério da Saúde de forma imediata, em até 24 horas.

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A pasta informou que o teste é capaz de detectar o material genético do vírus na amostra colhida de cada indivíduo.

Para isso, ela deve ser coletada, preferencialmente, a partir da secreção das lesões purulentas. Quando estas já estão secas, as crostas podem ser retiradas e encaminhadas ao laboratório.

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Para quem testou positivo, a conduta recomendada é a manutenção do isolamento até o desaparecimento das crostas e a completa cicatrização da pele, sem a necessidade de um novo teste. Para os pacientes graves, o Ministério da Saúde disponibiliza 12 tratamentos e continua em tratativas para aquisições de outros antivirais.

No início deste mês, o Brasil recebeu as primeiras 9.800 doses de imunizantes contra a doença.

As vacinas Jynneos/Imvanex foram adquiridas pelo Ministério da Saúde, por meio do fundo rotatório da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), para a realização de estudos de efetividade.

O quantitativo total a ser adquirido pela pasta é de 49 mil doses, que serão recebidas em mais duas remessas.

Os sintomas mais comuns da varíola do macaco são: erupção cutânea ou lesões espalhadas pela pele; adenomegalia/linfonodos inchados, também conhecidos como ínguas; dor de cabeça; calafrios; e fraqueza.

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