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Macacos são ‘radares’ para febre amarela em 45 áreas verdes de SP

Praça Buenos Aires e Parque Ibirapuera estão entre elas; outras áreas em regiões centrais, como Parque da Luz e Trianon não abrigam macacos

Saúde|Deborah Giannini, do R7

Um macaco sagui vive no Parque Ibirapuera
Um macaco sagui vive no Parque Ibirapuera

A morte de um macaco pela febre amarela no Parque da Independência, uma das áreas verdes na região central de São Paulo, foi o que sinalizou a circulação do vírus da doença no local.

Assim como este parque, outras 44 áreas verdes dentro da capital paulista contam com esses moradores ilustres que acabam funcionando como “radares” para identificar o vírus da febre amarela, já que são as primeiras vítimas da doença.

Essas 45 áreas verdes englobam 27 parques municipais, 4 parques estaduais e 14 áreas verdes, como praças, clubes e sítios.

Leia mais: prefeitura reabre 27 parques em São Paulo


Na região central da cidade, o Parque Ibirapuera e a Praça Buenos Aires contam com essas sentinelas; já o Parque da Luz e o Parque Trianon, não, segundo a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.

O único sagui que vive no Parque Ibirapuera teria sido abandonado no local no final do ano passado com mais dois. De acordo com a secretaria, um sumiu, o outro morreu decorrente de queda (fraturas) e o terceiro ainda vive no local e é monitorado pela administração do parque.


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No caso do Parque da Independência, que está fechado preventivamente desde a confirmação da morte do macaco infectado pela febre amarela em 27 de março, 13 macacos mortos já haviam sido analisados, porém nenhum deles apresentou a doença.

De acordo com a secretaria, a febre amarela foi detectada apenas no 14º macaco morto, que levou ao fechamento do parque. Há muitos macacos no local, mas não se sabe o número exato. A secretaria não dispõe do número exato de primatas em cada área verde da cidade.


Os saguis e os bugios são as espécies mais comuns nas áreas verdes urbanas. Vale ressaltar que os casos da doença detectados em macacos do meio urbano, como o do Parque da Independência, são de febre amarela silvestre, ou seja, transmitida pelos vetores Haemagogus ou Sabethes, que habitam regiões de mata.

Não há registro de febre amarela urbana no Brasil, transmitida pelo Aedes Aegypti, desde 1942, segundo o Ministério da Saúde.

Confira a lista das 45 áreas verdes da cidade de São Paulo que abrigam macacos:

27 Parques municipais:

Alfredo Volpi

Anhanguera

Linear Canivete

Linear do Bispo

Buenos Aires

Burle Marx

Carmo

CEMUCAM

Chácara das Flores

Chico Mendes

Cordeiro

Independência

Linear Guabirobeira

Linear Ribeirão Caulim

Morumbi

Nabuco

Natural Cratera da Colônia

Natural Itaim

Natural Jaceguava

Natural Varginha

Nove de Julho

Previdência

Santo Dias

São José

Sena

Severo Gomes

Sítio Morrinhos

14 Áreas verdes:

Quississana

Sítio Bordin

Clube de Campo São Paulo

Fazenda Castanheiras

Estação Evangelista de Souza

Bairro do Gramado

Clube Hípico de Santo Amaro

Sítio Margarida

RPPN Messiânica

Fazenda Mutinga

Sítio Nakao

Sítio Roda d´água

Fazenda Santa Maria

Clube da Varig

4 Parques Estaduais:

Parque Estadual da Cantareira

Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Curucutu

Parque Estadual do Jaraguá

Parque Estadual Fazenda Tizo

Fonte: Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente

Macacos: vítimas e aliados contra a febre amarela:

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