O neurocirurgião canadense Daniel McNeely recebeu um pedido inusitado antes de um procedimento cirúrgico no hospital IWK Health Center, na cidade Halifax, no Canadá, neste domingo (30).
O paciente a ser operado devido a uma hidrocefalia, o garoto Jackson McKie, de 8 anos, perguntou se ele também poderia tratar de seu inseparável companheiro, o urso de pelúcia Little Baby (Pequeno Bebê, em português).
“O paciente pergunta se posso ‘consertar’ seu urso de pelúcia antes de colocá-lo para dormir... Como eu poderia dizer não?”, escreveu o médico no Twitter.
McNeely atendeu prontamente à solicitação. Colocou máscara de oxigênio no ursinho e, na “mesa de cirurgia”, fez a operação. Acompanhando seus sinais vitais, ele saturou um pequeno buraco que existia debaixo do braço do ursinho, já um pouco surrado.
“Ele é seu melhor amigo”, afirmou o pai à CBC, rede pública de TV do Canadá.
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O ursinho é da família antes mesmo do nascimento de Jackson. Ele foi um presente dado a seus pais quando sua mãe foi ao ginecologista fazer um ultrassom para descobrir o sexo do bebê. Desde que Jackson nasceu, não desgruda dele, segundo o pai.
A hidrocefalia provoca acúmulo de líquido na cavidade craniana. O quadro causa aumento da pressão intracraniana, levando ao risco de lesões cerebrais. No caso de Jackson, essa pressão estava causando dor de cabeça.
Segundo a CBC, a cirurgia do garoto foi bem-sucedida. O líquido foi drenado e a pressão intracraniana diminuiu. O pai afirmou, bem-humorado, que o filho e o Little Baby passam bem.
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O médico disse que é comum crianças levarem seus bichos de pelúcia para a sala de cirurgia a fim de lhe trazerem conforto, no entanto esta foi a primeira vez que lhe fizeram um pedido de “operação”. Ele contou à rede de TV que ficou surpreso e achou gratificante poder atender ao pedido do menino. “Isso nos faz sentir melhor sobre estar lá”, disse.
Entenda o que é AVC e como é o tratamento:
Popularmente chamado de derrame cerebral, o AVC pode matar ou deixar sequelas graves nas vítimas. E pode se manifestar de duas formas: hemorrágica ou isquêmica. o AVC isquêmico é transitório e dura até 24 horas. Por isso, exames tardios podem não identificar o problema, o que não significa que não tenha provocado danos aos pacientes