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Ministério da Saúde bloqueia lotes da CoronaVac que Anvisa interditou

Segundo o ministério, quem tomou as doses deverá ser monitorado por 30 dias para ver se tem reações adversas

Saúde|Do R7, em Brasília

Doses da vacina CoronaVac
Doses da vacina CoronaVac

O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (6) que os 25 lotes das vacinas covid-19 da CoronaVac interditados cautelarmente no último sábado (4) estão bloqueados no Sistema de Insumo Estratégico da pasta. O objetivo da medida do Ministério da Saúde é evitar que as doses sejam movimentadas até que a agência reguladora finalize a investigação sobre o caso.

A orientação está em nota técnica divulgada nesta segunda-feira (6). No documento, o Ministério da Saúde solicita ainda que os lotes interditados sejam separados dos demais e que sejam mantidos em quarentena na temperatura de +2 °C a +8 °C.

Segundo o Ministério da Saúde, as doses da CoronaVac já distribuídas ou aplicadas estão sendo rastreadas pelas equipes técnicas responsáveis e serão monitoradas e controladas até a decisão final da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). 

Quem foi vacinado com doses desses lotes deve ser acompanhado, durante 30 dias, pelos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS). Eles serão responsáveis por avaliar possíveis eventos adversos.


Ao todo, são 12,1 milhões de doses produzidas pela Sinovac, na China, em fábrica não inspecionada e aprovada pela agência na Autorização de Uso Emergencial do imunizante. O local também não foi inspecionado por outras agências reguladoras internacionais. 

Por isso, no último sábado (4), a Anvisa determinou a interdição de 25 lotes da vacina CoronaVac, que imuniza contra a Covid-19. A medida vale por até 90 dias. As doses foram enviadas pela Sinovac, parceira do Instituto Butantan no desenvolvimento e produção da CoronaVac.


A Anvisa foi notificada em reunião iniciada às 16 horas de 3 de setembro de 2021. Posteriormente, de acordo com a agência, foi recebido ofício encaminhado às 20h44 do mesmo dia, com a comunicação do fato pelo Instituto Butantan.

Após a entrega das doses para o Ministério da Saúde, os lotes passaram por todo o processo rígido do controle de qualidade, inclusive a análise e liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da pasta.

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