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Ministério da Saúde reforço de mais de 300 mil imunizantes ao Rio Grande do Sul

926 mil doses já estavam previstas; não há registro de desabastecimento na região

Saúde|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Não há registro de desabastecimento no RS Tânia Rêgo/Agência Brasil - Arquivo

O Ministério da Saúde enviou mais de 300 mil doses de vacinas como reforço ao Rio Grande do Sul por meio do PNI (Programa Nacional de Imunizantes). Foram 200 mil doses contra tétano, difteria, hepatitas A e B, coqueluche, meningite, rotavirus, sarampo, caxumba, rubéola, raiva e picadas de animas enviadas em 5 de maio. Na segunda-feira (13), mais 105 mil doses emergenciais chegam ao estado.

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O envio de outras 926 mil doses já estava previsto na rotina de entrega e estão mantidas. Segundo a pasta, não há registro de desabastecimento de nenhuma vacina no RS.

Eder Gatti, diretor do PNI, afirma que o governo federal está disponibilizando recursos para repor os estoques perdidos de imunizantes e da rede de frio que foram perdidos com as enchentes. ”Esta semana, estamos enviando por via terrestre mais 200 caixas térmicas de alta qualidade, além de 4,8 mil bobinas de resfriamento”, complementa.

Farmácia Popular

A partir de sábado (11), o Ministério da Saúde flexibilizou a retirada de medicamentos do programa Farmácia Popular para a população do Rio Grande do Sul. A necessidade de apresentação dos documentos oficiais com foto, CPF e receita ou prescrição médica para acessar medicamentos para tratamento de asma, hipertensão e diabetes foi dispensada


Suspeita de leptospirose

Casos suspeitos de leptospirose no Rio Grande do Sul devem iniciar o tratamento contra a doença imediatamente, sem a necessidade de confirmação laboratorial. A orientação é do Ministério da Saúde em razão do risco aumentado provocado pelas enchentes no estado. “Profissionais de saúde devem estar atentos a isso”, alertou a pasta, ao recomendar “notificação mais sensível” de casos suspeitos na região.

Em nota, o ministério destacou que a ocorrência de leptospirose está relacionada a condições precárias de infraestrutura sanitária e à alta infestação de roedores infectados pela doença. “Em cenários de desastres climáticos, como inundações, a disseminação e a persistência da bactéria no ambiente podem facilitar a ocorrência de surtos da doença”, reforçou o comunicado.

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