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Mulher com sintomas de gripe perde parte das duas pernas após ser internada: 'uma loucura'

Julianna Bransden, de 44 anos, teve uma forma agressiva de pneumonia e também perderá a maioria dos dedos

Saúde|Do R7

Julianna ficou internada na UTI por mais de dois meses
Julianna ficou internada na UTI por mais de dois meses Julianna ficou internada na UTI por mais de dois meses

Em janeiro de 2023, a professora de escola primária Julianna Bransden, de 44 anos, foi internada com sintomas parecidos com o de gripe, mas acabou perdendo parte das duas pernas e a maioria dos dedos. 

Julianna passou o Natal com a família e, após receber a notícia de que uma tia havia falecido repentinamente, o que parecia apenas um mal-estar, passou a piorar.

No dia 31 de dezembro de 2022, os sintomas dela ainda estavam regulares. Porém, no dia seguinte, o quadro se agravou drasticamente.

Segundo Jac Burgess, irmã da professora, ela não conseguia levantar a cabeça do travesseiro ou pegar no celular. 

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Apesar de o marido de Julianna ter sido orientado a, em um primeiro instante, deixar a esposa descansar, já que ela era jovem e saudável, ele a levou ao hospital.

Após duas horas de internação, os médicos disseram que ela estava com sepse (inflamação em todo o corpo) e precisava da ajuda de um respirador.

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"Os médicos nos disseram depois que o corpo de Julianna estava basicamente compensando-a e havia escondido o quão ruim e doente ela realmente estava. Ela é jovem e saudável, mas de repente caiu de um penhasco. Em um período de 30 minutos, seu coração parou duas vezes", contou Jac, ao portal de notícias Mirror. 

No entanto, a situação era pior do que se imaginava. 

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"Eles disseram que Julianna estava com um déficit de hidratação de 10 litros e estava em choque séptico. Quando ela foi ao hospital, estava tão desidratada que os lábios dela pareciam que rachariam completamente, se alguém tocasse", contou a irmã.

O diagnóstico demonstrou a grave realidade da professora: ela tinha sepse decorrente de pneumonia agressiva, causada por Strep A invasivo (quando a bactéria invade o corpo) e Influenza.

De acordo com os médicos, Julianna não sobreviveria. 

"Havia uma enfermeira que trabalhava lá há oito anos, uma há 22, e outra há 10, e todas disseram que nunca viram um paciente sofrer algo tão dramático", contou Jac. Para a irmã, tudo foi "simplesmente horrível."

Depois de duas semanas em coma induzido, a britânica acordou com graves danos nas mãos (em razão da sepse) e nos pés e teve de passar por uma cirurgia para amputar parte das duas pernas (abaixo do joelho). Os dedos das mãos ainda serão removidos. 

"Tem sido uma loucura", lamenta Jac.

A parte positiva é que a professora acordou sem danos cerebrais de longo prazo e conseguiu superar as consequência negativas que teve no coração, na respiração, nos rins e na pressão sanguínea. 

Após um tempo, no entanto, ela contraiu pneumonia pela segunda vez no hospital e foi submetida a uma cirurgia de emergência para reparar uma úlcera hemorrágica.

Mas isso não fez com que ela desistisse de lutar pela própria vida.

"Ela tem sido assustadoramente inabalável e super resiliente. Está indo tão bem, eu simplesmente não consigo imaginar como é não ser capaz de chorar e enxugar as próprias lágrimas. Ela é uma superestrela", diz Jac.

No total, Julianna passou mais 66 dias na UTI, sendo tratada do choque séptico e de uma falência de órgãos. Lá, recebia cuidados individuais 24 horas por dia.

Hoje, ela está em um outro hospital (mais perto de sua casa) e depende de cuidados integrais para suprir as necessidades básicas, como se alimentar. 

A família, por hora, tenta adaptar a casa para o retorno de Julianna, que precisará usar uma cadeira de rodas. Eles estão arrecadando fundos para conseguir pagar as próteses que necessitará e para qualquer outra coisa que ela venha a precisar no futuro. 

"Ela tem um longo caminho pela frente, reconstruindo músculos que basicamente desapareceram e encontrando novas maneiras de usar as mãos. Ela era uma pianista muito boa, então pode não ser capaz de fazer isso de novo. Mas estamos nos sentindo incrivelmente abençoados e agradecidos. Ela está melhorando e isso é algo que nunca teríamos sonhado algumas semanas atrás", relata Jac.

Julianna é mãe de duas crianças, Emilia, de 14 anos, e William, de 11, e dois cachorros, Lotty e Monty.

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