Mulher confunde espinhas com câncer de pele e é diagnosticada com a doença nove vezes
Molly teve carcinoma basocelular removido de seu rosto, orelhas, costas, pernas, peito e estômago; tumor é raramente mortal
Saúde|Maria Cunha*, do R7
Uma mulher que pensava ter apenas acne e picadas de insetos descobriu ter tido câncer de pele nove vezes.
Tudo começou quando Molly, a princípio, imaginou ter apenas uma picada na perna. Mas, quando a lesão não melhorou, ela passou a prestar atenção.
“Na verdade, eu estava começando a sentir um aperto no estômago de que isso poderia ser câncer de pele”, disse ela em uma série de vídeos do TikTok no mês de julho, que tiveram mais de 1 milhão de visualizações.
Molly, então, procurou a ajuda de um dermatologista, que afirmou não ter com o que se preocupar. No entanto, ao mencionar uma mancha no lábio que não desaparecia, o diagnóstico mudou. “Isso provavelmente é câncer de pele”, disse ele, segundo o tabloide Daily Mail.
“Eu não estava mentalmente preparada para começar a ficar chocada, para que fizessem uma biópsia”, disse Molly. "Foi assustador e meio traumatizante mentalmente."
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Desde então, ela teve o câncer de pele, chamado carcinoma basocelular, removido nove vezes de seu rosto, orelhas, costas, pernas, peito e estômago. Esta forma de câncer é altamente tratável e raramente mortal.
Molly agora está alertando outras pessoas para não "ignorarem o dermatologista", independentemente do tom ou do nível de exposição da pele.
“Você não precisa de muita exposição ao sol para ter câncer de pele”, disse ela. "Independentemente da textura da sua pele ou do seu histórico familiar, consulte um dermatologista se tiver acesso a isso."
Embora a exposição ao sol seja a principal causa do câncer de pele, Molly disse que só usou câmaras de bronzeamento artificial algumas vezes e não passou muito tempo deitada ao sol.
Carcinoma basocelular
Existem cerca de 5,4 milhões de casos de câncer de pele nos EUA a cada ano, causando a morte de 9.500 pessoas.
O câncer de Molly, carcinoma basocelular, é o câncer mais comum nos EUA, com 3,6 milhões de casos anuais.
Ele se forma a partir do crescimento descontrolado de células basais, encontradas na parte inferior da epiderme, a camada mais externa da pele.
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No caso de Molly, o câncer apareceu como acne ou picada de inseto, mas pode assumir várias formas. Na maioria dos casos, o carcinoma basocelular aparece como uma protuberância ligeiramente transparente na pele.
Também pode parecer uma lesão marrom, preta ou azul, uma mancha escamosa ou uma lesão semelhante a uma cicatriz, de acordo com a Clínica Mayo.
*Sob a supervisão de Giovanna Borielo