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Mulher descobre câncer de pele 20 anos após excesso de bronzeamento artificial

Anna McCartney fez o procedimento dos 15 aos 22 anos e, aos 43 anos, recebeu o diagnóstico da doença

Saúde|Do R7

Anna McCartney passou anos fazendo bronzeamento artificial
Anna McCartney passou anos fazendo bronzeamento artificial

A britânica Anna McCartney, de 43 anos, fazia bronzeamento artificial "quase todos os dias", dos 15 aos 22 anos. Após sete anos, no entanto, teve um surpresa desagradável: foi diagnosticada com câncer de pele.

"A educação sobre segurança solar não existia quando eu era mais jovem, especialmente porque eu não era apenas uma adoradora do sol, mas tenho vergonha de dizer, viciada em espreguiçadeiras [máquina de bronzeamento]", disse Anna, ao tabloide britânico The Sun.

O primeiro sinal de que algo estava errado foi um caroço que apareceu em sua testa, durante uma selfie, em maio de 2021. Após notar o ponto incomum, ela passou a tirar fotos dele toda manhã.

"Algumas pessoas teriam simplesmente descartado, mas, tendo sofrido com acne grave quando tinha 20 e poucos anos, sabia que não era uma mancha normal", relatou.


O que era apenas um caroço, começou a crescer. Nesse momento, Anna entrou em contato com especialistas e foi encaminhada para uma biópsia. 

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Na semana seguinte, ela soube que se tratava de um nódulo cancerígeno — carcinoma de células escamosas. 


"Fiquei realmente chocada porque, após a biópsia, minha pele cicatrizou tão rapidamente, então presumi que tudo ficaria bem. Ouvir a palavra câncer foi aterrorizante, mas eu sabia que estava em boas mãos", lembrou a britânica.

O câncer ainda estava em estágio inicial, portanto era tratável. Em junho de 2021, Anna removeu o nódulo e colocou um enxerto de pele no lugar.

"Foi um alívio. É uma forma muito agressiva de câncer de pele, então tive muita sorte de ter sido detectado no início e tratado rapidamente", afirmou a britânica. 

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Ela ficou apenas com uma cicatriz "em forma de ferradura" na testa. Porém, se arrepende dos anos que passou fazendo bronzeamento artificial. 

"Fiquei com tanta raiva de mim mesma pelos danos que causei à minha pele por causa do bronzeado", lamentou.

E acrescentou: "Quando penso no passado, usei uma espreguiçadeira quase todos os dias dos 15 aos 22 anos — chocante, eu sei. Avance 20 anos e paguei o preço."

Hoje, ela usa protetor solar todos os dias e pretende alertar outras pessoas sobre os desdobramentos negativos da exposição aos raios ultravioleta do bronzeamento artificial.

"As espreguiçadeiras deveriam ser proibidas, no que me diz respeito — elas não têm lugar no mundo da beleza e causam mais danos do que um bronzeado vale", finalizou.

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