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Número de casos de coqueluche cresce 57% na cidade de São Paulo em um mês

Maioria dos infectados tem menos de 19 anos, segundo boletim da Coordenadoria de Vigilância em Saúde do município

Saúde|Do R7, com Agência Record

Tosse causada pela coqueluche pode persistir por até seis semanas Imagem criada por IA/Ideogram

A cidade de São Paulo registrou 60 novos casos de coqueluche entre 1º de junho e 3 de julho, um aumento de 57,1%, mostra o levantamento mais recente da Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde), órgão da Secretaria Municipal de Saúde.

O boletim, divulgado na quinta-feira (11), informa que 165 casos da doença foram confirmados na cidade entre 1º de janeiro e 3 de julho. Deste total, 110 pacientes tinham entre 10 e 19 anos. Outros 40 tinham menos de 9 anos.

A coqueluche — antigamente conhecida como tosse comprida — é uma doença altamente contagiosa que afeta principalmente crianças e adolescentes. É causada pela bactéria Bordetella pertussis. No início, assemelha-se a uma gripe comum, mas depois surge uma tosse intensa que termina com um som agudo ao respirar. Estima-se que mais de 80% dos contatos próximos de uma pessoa infectada também desenvolvam a doença.

O diagnóstico é feito por meio de exames da garganta e testes específicos, e o tratamento é realizado com antibióticos.


A coqueluche é uma doença prevenível por vacina. A imunização, com a tríplice bacteriana infantil, está disponível no SUS. O esquema é de três doses, aplicadas entre os 2 e 4 meses de idade.

Sintomas da coqueluche

Segundo o Ministério da Saúde, a coqueluche passa por três estágios sintomáticos. No início, os sintomas assemelham-se a um resfriado comum, incluindo nariz escorrendo, febre baixa e tosse leve.


O estágio seguinte, caracterizado por paroxismos de tosse intensa e descontrolada, pode durar de uma a seis semanas.

“Aqueles que têm esses ataques de tosse dizem que é a pior tosse de suas vidas”, descrevem os CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos).


A terceira fase da coqueluche (convalescente) marca a recuperação progressiva após a intensa fase paroxística. Durante essa etapa, os ataques de tosse tornam-se menos frequentes, embora ela possa persistir devido à irritação residual das vias respiratórias.

Os pacientes começam a sentir melhora gradual, e o corpo se recupera da infecção. À medida que a fase convalescente avança, a tosse desaparece completamente, e os pacientes retornam ao seu estado de saúde normal.

Algumas pessoas, porém, podem experimentar os sintomas, principalmente a tosse, por mais de seis semanas.


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