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OMS: Europa e Ásia Central podem acumular mais 500 mil mortes

Diretor da organização disse que Europa é novamente o epicentro da pandemia e alguns países podem ter colapso nos hospitais

Saúde|Da EFE

Europa volta a ser o epicentro da pandemia, e OMS prevê mais 500 mil mortes lá e na Ásia Central
Europa volta a ser o epicentro da pandemia, e OMS prevê mais 500 mil mortes lá e na Ásia Central

O diretor regional da OMS (Organização Mundial da Saúde) para a Europa, Hans Kluge, fez um alerta nesta quarta-feira (10) para o possível registro de mais 500 mil mortes por Covid-19 no continente europeu e na Ásia Central até fevereiro de 2022, se mantida a tendência crescente de contágio.

O representante da agência afirmou que os 53 países da Europa e da Ásia Central — região que o escritório da OMS abrange —, entre eles a Rússia e antigas repúblicas soviéticas, "enfrentarão uma tensão elevada ou extrema" da capacidade hospitalar nos próximos meses.

"Segundo uma projeção muito confiável, se seguirmos com essa trajetória, poderemos ter outro meio milhão de mortos devido à Covid-19 antes de 1º de fevereiro do ano que vem", disse Kluge, durante a apresentação do Plano de Saúde para o período de 2021 a 2025, realizada na região espanhola da Catalunha.

O diretor regional da OMS reforçou que, atualmente, a Europa e a Ásia Central voltaram a estar no epicentro da pandemia, já que o número de novos casos acumulados "está se aproximando rapidamente dos 80 milhões em 53 países", e o de mortes é de quase 1,5 milhão.


Por causa do quadro atual e da proximidade do inverno, Kluge fez um apelo para que as campanhas de vacinação sejam reforçadas, com atenção especial para os profissionais da saúde, visando "manter o vírus afastado".

O representante da OMS lamentou o fato de, em sete países da região, menos de 20% dos trabalhadores do setor contarem com esquema completo de imunização.

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