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Paralisia do sono: saiba mais sobre a condição que assustou Maisa Silva

Nessa situação, a pessoa acorda, mas não consegue se mexer; especialista diz que a episódio é comum, mas não se trata de uma doença

Saúde|Brenda Marques, do R7

Maisa Silva acredita ter paralisia do sono
Maisa Silva acredita ter paralisia do sono Maisa Silva acredita ter paralisia do sono

Maisa Silva contou na última quarta-feira (08) que acredita ter passado por uma experiência de paralisia do sono. “Acabei de descobrir que eu tive uma paralisia do sono essa noite, é horrível, ok?”, escreveu no Twitter.

Ela ainda revelou que está com medo de dormir depois do episódio. Essa é uma situação que pode acontecer com qualquer pessoa.

“É importante deixar claro que não é uma doença. Acontece, normalmente, quando alguém está pegando no sono ou acordando”, destaca o neurologista comportamental Fábio Porto, médico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e da Clínica Everest.

“A pessoa acorda, não consegue se mexer e tem uma sensação de sufocamento que pode durar segundos ou minutos”, completa. Alucinações podem acontecer, mas são menos frequentes.

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Ele explica que o sono tem duas fases: REM (sigla para rapid eye moviment – movimento rápido dos olhos) e não REM – esta corresponde a 75% do período de sono. Entretanto, é na transição do período REM que ocorre a paralisia.

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“Nessa fase, é normal ter paralisia de todos os músculos, exceto dos olhos e do diafragma. O cérebro continua hiperativo”, esclarece o médico. “Em algumas ocasiões, a pessoa acorda e tem consciência, mas o corpo ainda não despertou”, completa.

Costuma ocorrer quando a pessoa fica muito tempo sem dormir, passa por alterações no horário de sono ou situações de estresse. Porém, pode ocorrer sem nenhum motivo. O uso de estimulantes como anfetamina e o hábito de dormir de barriga para cima facilitam a ocorrência.

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“A condição não é grave, mas é comum. Grande parte das pessoas tem uma vez ou outra na vida”, afirma o neurologista. “Atinge mais quem tem narcolepsia, um distúrbio que dá sonolência excessiva e causa desmaios”, destaca.

O diagnóstico da paralisia do sono é feito por meio do histórico clínico do paciente. Em casos muito intensos são realizados exames como a polissonografia, que monitora o sono.

“Quando a paralisia é muito recorrente, podem ser indicados alguns remédios que reduzem o sono REM, assim existem menos chances de acordar nessa fase”, destaca Porto.

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