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Pesquisadores descobrem que caminhada pode retardar efeitos de Alzheimer e demência

Estudo acompanhado por uma década concluiu que caminhadas de ao menos de 3.000 passos podem atrasar em até três anos os efeitos das doenças

Saúde|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A caminhada de ao menos 3.000 passos diários pode atrasar efeitos do Alzheimer e demência em até três anos.
  • Estudo de uma década acompanhou 300 pessoas entre 50 e 90 anos e mostrou que exercícios melhoram o fluxo sanguíneo e reduzem inflamações no cérebro.
  • Mais passos resultam em maiores benefícios: 7.000 passos podem atrasar os efeitos da doença em até sete anos.
  • A descoberta é significativa dado que a doença afeta milhões no mundo e está ligada ao acúmulo de proteínas tóxicas no cérebro.

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A caminhada, um hábito conhecido e sempre citado para a melhoria da saúde, se mostrou mais uma vez indicado por pesquisadores: no combate dos efeitos da demência e do Alzheimer. Um estudo publicado na revista Natural Medicine mostrou que uma caminhada de cerca de 3.000 passos por dia, o equivalente a 20 minutos do exercício, apresenta um ritmo mais lento no declínio cognitivo.

Conduzido no decorrer de uma década, a publicação acompanhou 300 pessoas com idades entre 50 e 90 anos para verificar os efeitos da atividade no cérebro dos participantes. Os pesquisadores ainda não sabem exatamente o que o exercício faz para proteger o cérebro, mas já é comprovado que melhora o fluxo sanguíneo, reduz inflamações e aumenta hormônios que auxiliam na regeneração das células cerebrais.


Exercício melhora o fluxo sanguíneo e aumenta hormônios que auxiliam na regeneração das células cerebrais Reprodução/ Record News

A conclusão dos pesquisadores é de que os benefícios são maiores conforme o aumento dos passos. Enquanto uma caminhada entre 3.000 e 5.000 passos por dia pode adiar em até três anos os efeitos da doença, para quem consegue alcançar os 7.000 passos diários, o equivalente a cerca de 50 minutos, o atraso pode ser de até sete anos.

A descoberta já é um grande passo para um mal que afeta milhões de pessoas no mundo todo. A doença está ligada ao acúmulo de proteínas tóxicas no cérebro — com os cientistas percebendo que o corpo em movimento ajuda o cérebro a trabalhar melhor, diminuindo o avanço dessas substâncias.

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