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Pfizer começa estudo de vacina específica contra a Ômicron

Estudo clínico pretende avaliar segurança, tolerabilidade e capacidade de resposta imune em adultos de 18 a 55 anos

Saúde|Do R7

Análise da nova vacina será feita com 1.420 pessoas, previamente imunizadas ou não
Análise da nova vacina será feita com 1.420 pessoas, previamente imunizadas ou não

A Pfizer e a BioNtech anunciaram nesta terça-feira (25) o início de testes clínicos para vacina contra a Covid-19 específica contra a variante Ômicron. Os estudos vão verificar segurança, tolerabilidade e imunogenicidade do imunizante em adultos saudáveis entre 18 e 55 anos. 

A farmacêutica vai utilizar 1.420 voluntários, divididos em três grupos:

• Pessoas que receberam duas doses da vacina atual da Pfizer de 90 a 180 dias antes da inscrição no teste. Elas receberão uma ou duas doses do imunizante contra a Ômicron;

• Pessoas com três doses da vacina atual da Pfizer de 90 a 180 dias antes da inscrição. Elas receberão mais uma dose da atual ou uma do imunizante contra a Ômicron;


• Pessoas não vacinadas, que receberão três doses do imunizante contra a Ômicron. 

As indústrias salientaram em comunicado à imprensa que a atualização da vacina não significa que o produto que está sendo usado atualmente no mundo não seja eficaz para evitar casos graves e morte de pessoas infectadas por qualquer uma das variantes do Sars-CoV-2. 

"Os dados clínicos e reais continuam a encontrar pessoas vacinadas, particularmente aquelas que receberam um reforço, que mantém um alto nível de proteção contra Ômicron, particularmente contra doenças graves e internação. As empresas já anunciaram anteriormente que esperam produzir 4 bilhões de doses da vacina Pfizer-BioNTech Covid-19 em 2022, e essa capacidade não deverá mudar se uma vacina adaptada for necessária", informaram as duas empresas. 

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