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Principal objetivo é reduzir o tempo de espera, diz diretor do programa ‘Agora Tem Especialistas’

Em entrevista à RECORD NEWS, Rodrigo Oliveira explica como pacientes do SUS vão ser atendidos pela rede privada

Saúde|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O projeto “Agora tem Especialistas” busca reduzir filas de espera para atendimentos médicos no SUS.
  • Desde agosto, o programa permite que hospitais e clínicas privadas atendam pacientes do SUS em troca da quitação de dívidas.
  • O aumento da demanda por serviços de saúde é resultado do acúmulo causado pela pandemia de Covid-19.
  • Planos de saúde com dívidas federais poderão quitar seus débitos oferecendo serviços para os pacientes, somando R$ 1 bilhão em serviços.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Desde agosto, pacientes do SUS podem ser atendidos por hospitais e clinicas privadas Reprodução/RECORD NEWS

O programa do Ministério da Saúde ‘Agora tem Especialistas’ está ativo desde agosto deste ano, com o objetivo de reduzir as filas de espera do atendimento e diagnóstico especializado na rede pública, incluindo exames, consultas e até cirurgias.

O projeto visa fornecer atendimento em hospitais e clínicas particulares aos pacientes da rede pública. A iniciativa prevê que os planos de saúde quitem dívidas com o SUS (Sistema Único de Saúde), que somam pelo menos R$ 1 bilhão.


Em entrevista para o Hora News, o diretor do programa, Rodrigo Oliveira, explicou que, durante a pandemia do Covid-19, os profissionais de saúde estavam focados nos pacientes portadores do coronavírus, gerando automaticamente um acúmulo de pacientes que necessitavam de outros serviços de saúde.

“Por causa desse acúmulo, a gente, desde 2023, fez um movimento grande no governo federal de ampliação da oferta, e percebemos em 2025 a necessidade de fazer ainda mais esse movimento importante de ampliação da oferta. O 'Agora Tem Especialistas’ é isso, é uma mobilização total de todas as infraestruturas de saúde do Brasil para que a gente consiga, com essa mobilização, ampliar ofertas e com isso reduzir o tempo de espera”, diz o diretor.


Segundo o diretor, o paciente do SUS não deve procurar diretamente uma unidade privada. Ele continua indo até um hospital público ou mesmo o posto de saúde mais próximo. No momento em que o médico faz o encaminhamento, ele entra em uma lista de espera. O que muda é que agora, com a inclusão de clínicas e hospitais particulares, a oferta é maior para fazer “essa fila girar mais rápido”.

Rodrigo afirmou ainda que uma das alternativas para aumentar as áreas e zonas beneficiadas e atender mais necessidades refere-se aos hospitais e clinicas privadas pagarem tributos de déficits, trocando essas demandas e atendendo os brasileiros.


Além disso, os planos de saúde identificados como portadores de dívidas federais — devido à não entrega do ressarcimento monetário, que muito vezes é investido na mensalidade do plano, mas não tem seus trabalhos utilizados — poderão quitar seus débitos, oferecendo serviços para os pacientes.

Assista à entrevista na íntegra no vídeo:

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