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Queiroga reforça que todos acima de 18 serão vacinados até setembro

Jair Bolsonaro e Marcelo Queiroga participaram de evento no Hospital de Esperança, no interior de SP, neste sábado (31)

Saúde|Do R7

Marcelo Queiroga e Jair Bolsonaro participaram de evento em Presidente Prudente
Marcelo Queiroga e Jair Bolsonaro participaram de evento em Presidente Prudente

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga reforçou, neste sábado (31), que todos os brasileiros acima de 18 serão vacinados contra a covid-19 até setembro. O anúncio foi feito durante cerimônia de credenciamento do Hospital de Esperança, em Presidente Prudente, a cerca de 500 km da capital paulista, para atendimento oncológico pelo SUS (Sistema Único de Saúde), que contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro. 

"No Ministério da Saúde, temos trabalhado fortemente para conter o caráter pandêmico da covid-19. Desde maio de 2020, o governo fez um encomenda tecnológica à farmacêutica AstraZeneca para que o Brasil pudesse resgatar a sua capacidade de produzir IFA para fazer vacinas em nosso país, que havia sido perdida há tempo", afirmou. 

"Hoje, graças aos esforços do governo Bolsonaro, é possível ter vacinas nacionais. E a estratégia do governo não foi de colocar todos os ovos numa mesma cesta, foi uma estratégia diversificada, com transferência de tecnologia da AstraZeneca, aquisição de 200 milhões de doses da vacina da Pfizer, aquisição de 38 milhões de doses da vacina da Janssen, também fizemos acordo com o instituto do Estado de São Paulo e adquirimos mais 100 milhões de doses. Com isso, são mais de 600 milhões de doses de vacina que me permite assegurar que em setembro toda a população brasileira acima de 18 anos estará imunizada contra a covid-19", acrescentou. 

Segudo ele, o país "já está vencendo o vírus". "Somente no último mês, houve redução de 40% de mortes e casos de covid-19 e os hospitais já têm leitos de UTI disponíveis para atender à população", afirmou. "Vamos trabalhar firme para conter esta pandemia, mas acabada a pandemia, os problemas sanitários não se encerram. Temos que enfrentar doenças cardíacas, com 300 mil óbitos todo ano, câncer, mais de 200 mil óbitos todo ano, filas de cirurgia que ficaram negligenciadas por conta da pandemia".


O presidente Jair Bolsonaro ressaltou que o credenciamento do hospital ao SUS não é virtude, mas obrigação do governo. "Muita gente sofreu por falta de mais meios para que esse hospital pudesse funcionar. Isso abre horizontes para que o hospital possa se preparar melhor", acrescentou. 

Queiroga ainda afirmou, durante o evento, que "o Brasil em 2021 vai crescer 5%, no mínimo". "Incluindo-se entre as nações que têm o melhor resultado econômico no enfrentamento da pandemia e na condição econômica do seu povo", disse.


Felicio Sylla, presidente do Hospital de Esperança, destacou, durante discurso de abertura, a importância do credenciamento. "Por longos anos tivemos que atender burocracia ultrapassada até que o senhor, com uma simples canetada, resolveu a questão prontamente e, fazendo isso, não fez nada de ilegal, simplesmente deu eficácia à máquina administrativa. Reconhecemos a magnitude do ato. Somos eternamente gratos e falo em nome de toda a população do Oeste paulista", disse, referindo-se ao presidente.

Segundo Sylla, o hospital está operando com 50% da capacidade. "Estamos lutando para ter 80% da capacidade, vamos precisar do governo Bolsonaro", ressaltou. No primeiro semestre, foram realizados 39 mil atendimentos entre consultas, exames, cirurgias e tratamentos, de acordo com ele. "Nosso hospital, além de buscar a cura, acolhe o paciente e toda a sua família. É um tratamento, além de ponta, humanizado. Tanto é que passamos a ser chamados de Hospital de Esperança", acrescentou. 


A cerimônia ainda contou com discursos de Ed Thomas, prefeito de Presidente Prudente, e de Luiz Antônio Nabhan Garcia, secretário de Assuntos Fundiários do governo federal. 

O hospital Hospital Regional do Câncer de Presidente Prudente, que passa a ser chamado de Hospital de Esperança, foi credenciado como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), com serviço de hematologia, oncologia pediátrica e radioterapia custeados pelo SUS, segundo o Ministério da Saúde. O recurso de R$ 7,8 milhões anuais será repassado diretamente ao hospital. Anteriormente, chegava via Santa Casa, ainda de acordo com a pasta. 

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