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Quem teve depressão antes da pandemia tem mais chances de ser internado por Covid

Pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, observaram que o sofrimento psíquico está associado à internação por Covid assim como hipertensão e colesterol

Saúde|Do R7

Preocupação com a pandemia também foi associada a risco de hospitalização
Preocupação com a pandemia também foi associada a risco de hospitalização Preocupação com a pandemia também foi associada a risco de hospitalização

Pessoas com histórico de depressão anterior à pandemia podem ter risco aumentado de hospitalização por Covid-19, segundo um estudo realizado por pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, que acompanhou mais de 54 mil pacientes entre 2020 e 2021.

Durante o período de avaliação, os cientistas observaram fatores como ansiedade, preocupação com a pandemia, estresse e solidão. Entre os participantes que foram acompanhados na pesquisa, mais de 3.600 foram diagnosticados com Covid-19.

Desse total, os que tinham indicadores de depressão, mas não um diagnóstico, apresentaram 81% mais risco de ser hospitalizados pela infecção causada pelo Sars-CoV-2; enquanto aqueles que tiveram depressão crônica por um longo período apresentaram 72% mais probabilidade de ser internados pela doença.

Além disso, os pacientes que descreveram sentimentos de solidão também experienciaram um risco mais alto de complicações pela Covid-19, com cerca de 81% a mais de probabilidade de ir para o hospital. O sentimento de preocupação com a pandemia também foi associado a um aumento de 79% do risco de complicações pela doença.

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Após os resultados, os pesquisadores afirmaram que o sofrimento psicológico está associado a quadros graves de Covid-19, com necessidade de internação, tanto quanto comorbidades como colesterol e hipertensão.

“A avaliação do sofrimento psíquico pode identificar pacientes com maior risco de internação. Trabalhos futuros devem examinar se a abordagem do sofrimento melhora os resultados da saúde física”, diz a conclusão do estudo publicado recentemente na revista Psychological Medicine, da Universidade de Cambridge.

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