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Reino Unido contabiliza mortes em casa e tem mais de 26 mil óbitos

Com isso, o país se torna o segundo país da Europa e terceiro do mundo com maior número de falecidos por conta da pandemia de coronavírus

Saúde|Da EFE, com R7

Hospitais do Reino Unido já tiveram mais de 22 mil mortes
Hospitais do Reino Unido já tiveram mais de 22 mil mortes

O número de mortos pela covid-19 no Reino Unido subiu nesta quarta-feira (29) para 26.097, contra os 21.678 contabilizados até terça, depois que o governo passou a incluir dados de falecidos em residências e asilos da Inglaterra, o que transformou o país no terceiro do mundo em óbitos pelo coronavírus.

Com a mudança de metodologia, o Reino Unido superou, em número de mortos, a Espanha (que tem 24.275) e agora está atrás apenas dos EUA (58.529) e da Itália (27.682) no mundo todo, mesmo levando em conta diferenças nas formas de compilação estatística entre os países.

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O secretário britânico de Relaçoes Exteriores, Dominic Raab, detalhou que as mortes que passaram a fazer parte dos registros correspondem a casos ocorridos entre 2 de março e 28 de abril, portanto não mostram um "aumento repentino" da mortalidade.


As novas cifras contabilizam as pessoas que tiveram testes positivos para covid-19, mas não incluem as que morreram antes de serem submetidas a um diagnístico, mesmo que um médico tenha colocado o coronavírus como possível causa de morte na certidão de óbito.

Se fossem incluídas também essas mortes não confirmadas, o governo calcula que seriam outros cerca de 3,6 mil óbitos ocorridos até 17 de abril.


Mudança na contagem

Até terça-feira, os números atualizados diariamente pelo Reino Unido levavam em conta apenas as pessoas que morreram em hospitais após testes positivos para o coronavírus. Essa cifra subiu nesta quarta em 765 pessoas, para um total de 22.443 desde o início da pandemia.

"A atualização diária de mortes é vital para nos ajudar a compreender o impacto da doença. Estas cifras mais abrangentes vão nos dar uma imagem mais completa e atualizada dos óbitos na Inglaterra e vão servir para o governo tomar decidões sobre como proteger os cidadãos", disse a diretora médica do serviço britânicpo de saúde, Yvonne Doyle.


O secretário de Relações Exteriores, que encabeçou a coletiva de imprensa diária para informar sobre a luta contra a pandemia, insistiu que ainda é cedo para detalhar um caminho para suavizar as medidas de confinamento no Reino Unido.

"Na Alemanha, as medidas de restrição foram relaxadas na semana passada e eles já viram um aumento na taxa de transmissão do coronavírus", alertou Raab.

"Esse é um risco real e é vital que avancemos com precaução e guiado por avaliações científicas, para que nosso próximo passo nesta crise seja o mais seguro possível", ressaltou.

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