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Saiba como vai funcionar o canudo que muda de cor em contato com o metanol

Pesquisador da Paraíba fez demonstração na RECORD NEWS; desenvolvedores aguardam feedback do Ministério da Saúde

Saúde|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Pesquisadores da UEPB desenvolveram um teste rápido para detecção de metanol em bebidas.
  • A técnica surgiu de um projeto para melhorar a cachaça da Paraíba, iniciado em 2012.
  • O método inclui um software de 97% de precisão e um canudo com reagente que muda de cor.
  • Pesquisadores aguardam feedback do Ministério da Saúde para iniciar a disponibilização no mercado.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Pesquisadores da UEPB estão criando métodos para auxiliar na identificação do metanol em bebidas Reprodução/Record News

Pesquisadores da UEPB (Universidade Estadual da Paraíba) criaram métodos para identificar a contaminação de bebidas por metanol. As técnicas foram desenvolvidas dentro de um projeto de melhoria da cachaça do estado, aprovado em 2012 pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba.

“O objetivo era desenvolver tecnologias que pudessem fazer com que o produtor da cachaça pudesse aferir esse teor de metanol dentro da sua produção”, explica o professor pesquisador Félix de Brito, em entrevista ao Conexão Record News. “O resultado disso já foram dois artigos, e agora, com o atual momento, [...] surgiu a oportunidade de colocar essa tecnologia à disposição do país”, diz.


O especialista detalha as duas frentes da pesquisa: um software que identifica a presença do metanol com 97% de precisão, através da incidência de luz infravermelha sobre a bebida — para ser disponibilizado aos órgãos de controle, e o projeto de um canudo com reagente que muda de cor ao entrar em contato com a substância — teste rápido que pode ser manuseado pelos consumidores e proprietários dos estabelecimentos.

“Quando a gente coloca o canudo com reagente, vai ocorrer a reação [...]. A coloração rosa vai se pronunciar no canudo. Então você tem aí um indicativo de que essa bebida está contaminada por metanol. Isso é um teste rápido, prático, que pode estar disponível para proprietários de bares, restaurantes, consumidores”, afirma. (veja os detalhes no vídeo)


Nesta segunda (6), os pesquisadores enviaram ao Ministério da Saúde um documento explicativo da pesquisa e uma minuta de parceria de convênio. Com uma resposta positiva, devem ser iniciadas tratativas para disponibilizar a tecnologia no mercado. Enquanto isso, a Secretaria de Ciência e Tecnologia da Paraíba disponibilizou R$ 1,6 milhão para a pesquisa, que deve ser destinado a bolsas para alunos e para a fabricação e confecção de kits.

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