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Surto de cólera: Síria registra 594 casos e 39 mortes pela doença

OMS (Organização Mundial da Saúde) alerta que situação evolui de forma rápida e preocupante nas áreas afetadas

Saúde|Da AFP, com Reuters

Mulher carrega filho com suspeita de cólera em Hasaka, na Síria
Mulher carrega filho com suspeita de cólera em Hasaka, na Síria

O ministério da Saúde da Síria registrou 39 mortes por cólera e cerca de 600 casos em um surto no país, que é devastado pela guerra e, segundo as Nações Unidas, evolui de forma "preocupante".

Um total de 594 casos foram registrados em 11 das 14 províncias desde o mês passado, indicou na terça-feira (4) à noite o ministério da Saúde.

"A situação está evoluindo de forma preocupante nas áreas afetadas e espalhando-se para novas áreas", alertou a OMS (Organização Mundial da Saúde).

A maioria das mortes aconteceu na província de Aleppo, ao norte. É o maior surto de cólera na Síria em uma década.


A cólera voltou ao país pela primeira vez desde 2009. Desde então, quase dois terços das estações de tratamento de água, metade das estações de bombeamento e um terço das torres de armazenamento foram danificadas por mais de 11 anos de guerra, de acordo com as Nações Unidas.

Os casos de cólera aumentaram, nesse ano, especialmente em locais de pobreza e em conflito, com surtos relatados em 26 países e taxas de mortalidade crescendo acentuadamente, segundo a OMS.


O Haiti, por exemplo, está com um número de vítimas de cólera muito maior que o relatado e ele deve aumentar, graças às crises humanitárias, sanitárias e áreas controladas por gangues no país, que dificultam a testagem e o controle de casos

Vale ressaltar que essa doença é contraída, geralmente, pela água ou por alimentos contaminados, e causa diarreia e vômito.

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