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SUS terá rede de hospitais e serviços inteligentes a partir de 2026, diz Ministério da Saúde

Objetivo é incorporar inteligência artifical e big data para reduzir tempo de espera e tornar diagnósticos mais precisos

Saúde|Do Estadão Conteúdo

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Para viabilizar hospital inteligente, ministério de Padilha solicitou financiamento ao Banco dos Brics Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério da Saúde anunciou que vai instituir a Rede Nacional de Hospitais e Serviços Inteligentes e Medicina de Alta Precisão do Sistema Único de Saúde (SUS), com a implantação de 14 Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) automatizadas, a construção do Instituto Tecnológico de Emergência do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) e a modernização de oito unidades hospitalares.

Segundo a pasta, a rede fará parte do programa Agora Tem Especialistas, voltado à expansão do atendimento a pacientes do SUS. O início das operações está previsto para 2026. Já o instituto paulista, que será o primeiro hospital inteligente do país, tem previsão de início das atividades em 2029.


Financiamento

Para viabilizar o hospital inteligente, o ministério informou ter solicitado R$ 1,7 bilhão em financiamento ao Banco dos Brics e aguarda a avaliação final da instituição financeira para dar início às obras.

A estrutura, segundo o ministério, foi planejada para incorporar inteligência artificial na triagem, telemedicina para ampliar o acesso a especialistas, ambulâncias 5G com monitoramento em tempo real de sinais vitais, cirurgias robóticas e medicina de precisão.


O hospital terá 800 leitos — 250 de emergência, 350 de UTI e 200 de enfermaria —, além de 25 salas cirúrgicas. A expectativa é de que a unidade beneficie cerca de 20 mil pacientes por ano.

“O uso de tecnologias, como inteligência artificial e big data, pode reduzir em até cinco vezes o tempo de espera por atendimento de emergência, além de tornar o diagnóstico e a assistência especializada mais rápidos e precisos”, diz a pasta, em nota.


As 14 UTIs inteligentes funcionarão em hospitais selecionados em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Dourados (MS), Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Teresina.

Já as oito unidades que serão modernizadas estão localizadas em São Paulo, no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. A primeira fase contemplará o novo hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e quatro hospitais federais a partir de parcerias com GHC, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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