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Teich: haverá interação entre redes pública e privada se for necessário

Ministro da Saúde foi questionado por deputados federais sobre possibilidade de adotar fila única para atendimento de pacientes com covid-19 

Saúde|Do R7

Ministro da Saúde, Nelson Teich, participa de reunião de comissão da Câmara
Ministro da Saúde, Nelson Teich, participa de reunião de comissão da Câmara

O ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou nesta quinta-feira (7) que a interação entre os serviços de saúde público e privado será realizada se houver necessidade. Teich passou mais de quatro horas respondendo a questionamentos de parlamentares na 22ª segunda reunião da Comissão Externa de Ações Preventivas ao Coronavírus da Câmara Federal.

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Parlamentares questionaram sobre a possibilidade de adoção da fila única, proposta em projeto de lei do PSOL, que prevê que o SUS gerencie todos os leitos hospitalares do país, tanto do sistema público como do privado, durante o período de calamidade pública provocado pela disseminação do novo coronavírus.

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O ministro afirmou que a "fila única está sendo tratada de forma muito radical". Segundo Teich, a prioridade é garantir que todas as pessoas tenham acesso a cuidados. "Se tiver que ter interação entre público e privado, isso vai acontecer. Sou contra a polarização política desse assunto. Posso dizer que público e privado vão estar juntos da forma mais adequada possível", afirmou. 

Residentes

O ministro foi questionado também sobre a falta de pagamento a médicos residentes que estão atuando no combate à covid-19. De acordo com o ministério, há registro de 620 bolsas que não foram pagas, não por falha do órgão, mas pelo envio de informações incorretas ao sistema do governo. "Tenho respeito absoluto e minha preocupação de cuidar deles é total", disse o ministro. "Não existe qualquer negligência. Vou entregar o máximo que eu puder na velocidade que eu puder", afirmou, lembrando que já trabalhou como médico no sistema público.

Militares

Sobre a presença de militares na equipe do ministério, o ministro afirmou que vivemos um "tempo de guerra", em que é preciso atuar da forma mais rápida e eficiente possível e que as pessoas não são definitivas. "Conforme a gente for enfrentando e isso for retornando ao normal essas pessoas vão ser colocadas aos seus lugares e pessoas não militares vão ser colocadas no lugar. Esse momento é período de guerra", disse Teich.

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