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Unaids pede que América Latina aumente os esforços na prevenção do HIV

Em 2021, a América Latina registrou 110 mil novas infecções e 2,2 milhões de pessoas vivendo com o vírus do HIV

Saúde|Do R7

Organização espera que região alcance a meta até 2030
Organização espera que região alcance a meta até 2030

Cidade do Panamá, 6 fev (EFE).- A diretora do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) para a América Latina e Caribe, Luisa Cabal, pediu nesta segunda-feira no Panamá mais esforços na prevenção do HIV/Aids na região, onde as novas infecções aumentaram em 5% desde 2010.

"O que sabemos é que o HIV não é uma epidemia do passado, é uma epidemia que infelizmente vem aumentando desde 2010 (na América Latina) e temos que nos esforçar para fazer melhor" o que já se sabe ser necessário "para para reduzir as novas infecções", disse Cabal à Agência EFE.

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Em 2021, a América Latina registrou "110 mil novas infecções e 2,2 milhões de pessoas vivendo com o vírus". Se esses números forem comparados com os de 2010, a variação fica em torno de 5%, segundo dados do relatório denominado "Em Perigo", divulgado em julho do ano passado pelo Unaids.

Luisa Cabal reiterou que a região sofre de uma tripla crise: prevenção, acesso ao tratamento e de discriminação e exclusão”.


Apesar desse contexto, ela garantiu à EFE que o Unaids está otimista de que a região alcance a meta de que até 2030 a Aids deixe de ser "um desafio de saúde pública".

"Na América Latina podemos fazer isso porque nossos governos investem no acesso universal ao tratamento, mas temos que fazer alguns ajustes: investir mais na prevenção e nas populações que mais precisam (...) temos que fazer um pouco mais em nossa região para investir nas populações que mais precisam e combater o vírus do estigma e da discriminação", afirmou.


Segundo dados da agência da ONU lançados em julho do ano passado, 97% da resposta ao HIV é coberta pelos governos nacionais da América Latina, embora haja o risco de que esse investimento seja negligenciado devido à crise causada pela pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia.

E para investir nas populações que mais necessitam, “é fundamental ter os melhores dados, qualidade, melhor informação para direcionar os nossos investimentos para que façam a diferença”, acrescentou.

A diretora do Unaids inaugurou hoje na capital panamenha um encontro regional para capacitação em projeto de estimativas e projeções de HIV. EFE

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