Vacina de Oxford é menos eficaz contra cepa sul-africana do vírus
Na sexta-feira, pesquisa da universidade mostrou que variante britânica pode ser combatida com o imunizante
Saúde|Do R7, com EFE
A vacina contra covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca oferece proteção limitada contra a variante sul-africana, de acordo com os resultados preliminares de um novo estudo, que será publicado nesta segunda-feira (8).
A investigação realizada por especialistas de Oxford e da Universidade Sul-africana de Witwatersrand - cujas descobertas foram mencionadas ontem (6) pelo jornal britânico Financial Times - mostrou que o imunizante perdeu eficácia contra a mutação.
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Além da cepa sul-africana, as mutações do vírus verificadas no Reino Unido e no Brasil são as que mais preocupam os cientistas.
Um porta-voz da farmacêutica AstraZeneca esclareceu à imprensa que nesta "pequena fase I / II do ensaio clínico, os resultados preliminares indicaram uma eficácia limitada contra doenças leves e moderadas causadas principalmente pela variante sul-africana B.1.351".
A AstraZeneca diz que ainda não foi possível determinar se a vacina evitaria doenças graves e hospitalizações causadas pela mutação da África, uma vez que a maioria dos participantes - 2.000 pessoas - eram em sua maioria adultos jovens e saudáveis.
Ele expressou confiança de que a preparação ofereceria proteção contra casos graves, uma vez que cria anticorpos neutralizantes semelhantes aos de outras vacinas.
Na sexta-feira (5), o pesquisador-chefe dos testes de vacinas Oxford / AstraZeneca, Andrew Pollard, revelou que o imunizante é eficaz na luta contra a nova variante britânica.
Além disso, naquele mesmo dia, representantes do serviço de saúde britânico indicaram que os serviços de teste para rastrear a variante sul-africana na Inglaterra podem levar até duas semanas.
O Reino Unido continua avançando com seu programa nacional de vacinação em direção à meta de imunizar 15 milhões de cidadãos até o próximo dia 15 - 11 milhões de pessoas já receberam a primeira dose.
O país registrou 112.192 desde o início da pandemia.