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Vacinação começará 'no dia D, na hora H', diz ministro da Saúde

Eduardo Pazuello esteve hoje em Manaus, onde ressaltou que vacinas serão distribuídas em até 4 dias após aval da Anvisa

Saúde|Do R7

Ministério da Saúde conta com primeiro lote de 6 milhões de vacinas do Instituto Butantan
Ministério da Saúde conta com primeiro lote de 6 milhões de vacinas do Instituto Butantan

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta segunda-feira (11) que a vacinação contra covid-19 no país começará "no dia D, na hora H", citando um intervalo de datas previstas entre 20 de janeiro e o começo de março. 

Em pronunciamento na cidade de Manaus (AM), o ministro ressaltou que as primeiras doses aos estados e municípios poderão ser distribuídas entre três e quatro dias após liberação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

"Se a análise for concluída na Anvisa, eu começo a vacinar até o dia 20 de janeiro, e aí vão entrando as produções e todas as importações a caminho. Todos os estados receberão simultaneamente as vacinas, no mesmo dia. A vacina vai começar no dia D, na hora H, no Brasil. No primeiro dia que a autorização for feita, a partir do terceiro ou quarto dia [a vacina] já estará nos estados e municípios para iniciar a vacinação do Brasil", disse.

Segundo o ministro, a previsão é iniciar a campanha com 6 milhões de doses de vacinas do Instituto Butantan e mais 2 milhões de doses da Fiocruz, que devem ser importadas da Índia.


"Já temos autorização de importação, autorização de exportação [da Índia], já pagamos e estamos negociando a autorização da saída dessas doses da Índia, que deve acontecer nos próximos dez dias."

Esses dois lotes de vacinas já estão com pedido de uso emergencial em andamento na Anvisa. O prazo para análise da agência termina no próximo domingo, desde que não haja solicitações adicionais aos desenvolvedores dos imunizantes.


O governo estima que a vacinação pode ter início no dia 20 de janeiro, no melhor dos cenários. 

"Eu falo em três períodos de vacinação: um curto, um médio e um mais dilatado. O curto é agora, até o dia 20 de janeiro. O médio, de 20 de janeiro a 10 de fevereiro. E o mais dilatado, de 10 de fevereiro ao começo de março", detalhou Pazuello.


Ele voltou a dizer que apenas as instituições nacionais (Butantan e Fiocruz) têm capacidade de suprir a demanda brasileira por vacinas. 

"O sistema [para vacinação] já existe. Quando distribuir as vacinas, rapidamente chega na ponta da linha e vai vacinar todo mundo. Mas eu preciso de grandes quantidades. E só tem grandes quantidades produzidas no Brasil."

A Fiocruz tem planos de envasar com insumos importados 100,4 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca até junho. A partir de então, com matéria-prima nacional, passará a produzir outras 100 milhões de doses.

Já o Instituto Butantan tem capacidade para fornecer ao Ministério da Saúde 100 milhões de doses da CoronaVac neste ano, sendo que 46 milhões já foram compradas pelo governo federal — há opção de compra do restante, a depender da necessidade.

Em dezembro, o Ministério da Saúde já havia dito ao STF (Supremo Tribunal Federal) que tinha condições de disponibilizar as vacinas em todo o país cinco dias após a autorização da Anvisa.

No entanto, a pasta acrescentou que é de responsabilidade dos governos dos estados e do Distrito Federal o encaminhamento dos imunizantes aos municípios.

No pronunciamento de hoje, Pazuello também pediu aos prefeitos que garantam que as salas de imunizações estejam preparadas.

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