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Vacinação equitativa é esperada para o segundo semestre

Especialistas enxergam a falta de acesso a vacinas como o grande problema a ser enfrentado pelo mundo hoje

Saúde|Do R7

O vice-diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Jarbas Barbosa, afirma que as vacinas contra Covid-19 serão um dos grandes pilares junto a manutenção das medidas de saúde pública para o controle da transmissão da doença. Porém, ressalta a importância de se garantir o acesso equitativo.

“A grande maioria dos países ainda não tem acesso na quantidade que seria necessária para que tivéssemos uma redução importante na mortalidade. Um país rico pode vacinar toda sua população e controlar, mas enquanto a transmissão estiver descontrolada em outros países pode surgir uma nova variante que não seja protegida por aquela vacina que foi dada, e todo aquele trabalho seria jogado no lixo”.

Jarbas Barbosa, Gustavo Toledo e León Capovilla.
Jarbas Barbosa, Gustavo Toledo e León Capovilla.

Com a doação de vacinas dos países mais ricos pela Covax, coalizão para garantir vacina contra o coronavírus às nações mais pobres, a expectativa é de um segundo semestre com mais acesso as vacinas. “Importante lembrar sempre que a vacina não vai interromper a transmissão de maneira imediata, ou seja, enquanto se amplia a vacinação é fundamental manter as medidas de saúde pública, o uso de máscaras, a distância física, evitar lugares fechados e aglomerações, e as outras medidas que sabemos que são efetivas para diminuir e prevenir a transmissão”, destaca Jarbas.

León Capovilla, infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Moriah, falou sobre a importância de se tomar a vacina para prevenção da forma grave da doença.


“Infelizmente, qualquer terapêutica na medicina consegue atingir 100% de eficácia, nenhuma! O que temos comprovado e temos dados estatísticos é que ela previne que a pessoa faça a forma grave, a pessoa ainda fica doente, pode transmitir a doença, porém a chance de evoluir para óbito é muito baixa. E ainda, sobre a tendência da vacinação anual. “Muito provavelmente vamos manter a vacinação de Covid para os próximos dois anos”. 

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