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Além do emagrecimento: Pesquisas avaliam benefícios e perigos da semaglutida

Especialistas alertam para uso indiscriminado e riscos gastrointestinais

Vanity Brasil|Do R7

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Foto: ATP Tuor Vanity Brasil - Saúde

Ozempic e medicamentos à base de semaglutida continuam sendo um dos assuntos mais debatidos no universo da saúde, transitando entre os noticiários sobre emagrecimento e os alertas de segurança. Novas pesquisas e o uso cada vez mais disseminado da substância intensificam o debate sobre seus riscos e benefícios.

Riscos em Foco: Alertas para Pancreatite e Efeitos Colaterais Comuns


Um estudo recente ganhou destaque ao associar o uso de análogos de GLP-1 (princípio ativo do Ozempic e Wegovy) a um aumento significativo no risco de desenvolvimento de pancreatite e artrite. A pesquisa, que analisou dados de milhões de pacientes, indicou um aumento de 146% nos casos de pancreatite e 11% para artrite em comparação com o uso de outros medicamentos para diabetes.

Além dos riscos graves e mais raros, a comunidade médica reforça a atenção aos efeitos colaterais comuns, mas que causam grande desconforto, principalmente quando o uso é feito sem acompanhamento profissional adequado. Entre os mais relatados estão:


  • Náuseas, vômitos e diarreia;
  • Paralisia do intestino (gastroparasia), com relatos de obstrução intestinal;
  • Queda de cabelo (alopecia), que pode estar ligada à rápida perda de peso;
  • O temido “Rosto de Ozempic“, que é a flacidez acelerada devido à diminuição rápida da gordura facial.

Especialistas alertam que a automedicação e o uso incorreto das doses, muitas vezes feito por quem busca apenas o efeito estético, elevam o perigo de manifestações mais fortes desses efeitos adversos.


Novos Benefícios: Além do Controle de Peso

Contrariando a narrativa de risco total, a ciência também avança na descoberta de novos benefícios para a semaglutida, comprovando que a droga pode ir muito além do tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade. Estudos têm demonstrado que o princípio ativo pode reduzir o risco de desenvolver condições cardiometabólicas e está sendo testado para o tratamento de distúrbios neurológicos, como Parkinson, dependência química e até mesmo depressão resistente.


Recentemente, a União Europeia recomendou a inclusão do Ozempic para o tratamento de doença arterial periférica, consolidando os amplos benefícios da medicação para pessoas com diabetes tipo 2 e comorbidades.

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