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Mal súbito em jovens: Especialistas explicam como prevenir

Entenda os riscos cardíacos silenciosos em jovens

Vanity Brasil|Do R7

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Vanity Brasil - Saúde

A recente e trágica morte do ator Vitor Eduardo Dumont Ferreira, de apenas 25 anos, chocou o país e trouxe à tona uma dúvida assustadora: por que jovens aparentemente saudáveis perdem a vida de forma tão abrupta? Vitor Dumont, que interpretava o Gênio no musical “Aladdin”, sofreu um mal súbito no palco, reacendendo o debate urgente sobre a saúde cardiovascular na juventude.

​A morte súbita em pessoas com menos de 35 anos gera espanto, pois a expectativa é de vitalidade plena. No entanto, cardiologistas alertam que, nessa faixa etária, as causas geralmente diferem das de idosos. Enquanto nos mais velhos o infarto por entupimento das artérias é o vilão, nos jovens, o perigo costuma morar em falhas genéticas ou estruturais do coração.


Causas Silenciosas e Fatores de Risco

​Abaixo dos 30 anos, as condições que mais levam ao óbito repentino incluem a miocardiopatia hipertrófica (um espessamento do músculo cardíaco), anomalias nas artérias coronárias e síndromes elétricas como a de Brugada ou do QT longo. São “bombas relógio” que muitas vezes não apresentam sintomas prévios claros, manifestando-se fatalmente durante esforço físico ou estresse intenso.


​Além da genética, fatores externos têm preocupado médicos. O uso de anabolizantes, estimulantes e drogas ilícitas pode precipitar arritmias graves em corações que, até então, batiam no ritmo certo. A partir dos 30 anos, o cenário muda ligeiramente, e o estilo de vida passa a cobrar a conta: colesterol alto, hipertensão, diabetes e tabagismo abrem portas para a doença coronariana precoce.

Como Prevenir o Imprevisível?


​O caso de Vitor Dumont serve como um doloroso lembrete de que a prevenção não tem idade. Especialistas são categóricos: o check-up cardiológico é fundamental, especialmente para quem pratica atividades físicas intensas — como era a rotina do ator e bailarino.

​Sintomas como desmaios inexplicáveis, palpitações fortes, dor no peito ou falta de ar durante exercícios nunca devem ser ignorados. Além disso, conhecer o histórico familiar é vital; se há casos de morte súbita na família, a avaliação médica deve ser minuciosa e imediata.

​Em situações de emergência, cada segundo conta. A morte súbita geralmente decorre de uma parada cardíaca por arritmia maligna. O atendimento rápido com Reanimação Cardiopulmonar (RCP) e o uso de um desfibrilador externo automático (DEA) são as únicas chances de reverter o quadro e salvar uma vida enquanto o socorro especializado não chega.

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