Com a chegada do Outubro Rosa, a conscientização sobre o câncer de mama se intensifica. A doença, que é a mais frequente entre as mulheres no Brasil e no mundo, excetuando-se os casos de câncer de pele não melanoma, ainda gera uma série de dúvidas.
Para desmistificar o assunto, especialistas esclarecem os principais questionamentos que rondam o tema. É fundamental entender os fatos para garantir a prevenção e o diagnóstico precoce, que aumentam drasticamente as chances de cura.
Homens também podem desenvolver câncer de mama?
VERDADE. Embora a incidência seja muito menor (cerca de 1% dos casos), o câncer de mama não é uma exclusividade feminina. Homens com histórico familiar e mutações genéticas devem ficar atentos.
Só tem câncer de mama quem possui histórico familiar?
MITO. A grande maioria dos casos não tem ligação hereditária direta. Apenas cerca de 10% são hereditários, e a doença pode se manifestar em qualquer pessoa. Fatores como obesidade, sedentarismo e consumo de álcool e tabaco estão mais frequentemente associados.
Implantes de silicone dificultam o diagnóstico?
MITO. As próteses não impedem nem o autoexame nem a mamografia. No entanto, é necessário informar o médico sobre a presença delas para que o exame seja realizado com técnicas adequadas.
A mamografia só deve ser feita após os 40 anos?
VERDADE (como regra geral), mas com exceção. O rastreamento de rotina é recomendado a partir dos 40 anos (ou 50 anos em diretrizes do SUS), mas mulheres com alto risco (como histórico familiar direto em idade jovem) podem precisar começar antes, com a recomendação médica.
Todo nódulo na mama é maligno?
MITO. A maior parte dos nódulos, principalmente em pacientes jovens, é benigna (como os fibroadenomas). Contudo, qualquer alteração deve ser investigada imediatamente por um médico especialista.
Amamentar diminui o risco de câncer de mama?
VERDADE. O aleitamento materno é um fator de proteção contra a doença.
O uso de desodorante antitranspirante ou sutiã apertado causam câncer de mama?
MITO. Não há qualquer comprovação científica que relacione esses hábitos ao desenvolvimento da doença.
A informação correta e a rotina de exames são as maiores armas na luta contra o câncer de mama.
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