Veja quais vacinas contra Covid estão disponíveis de acordo com a idade ou condições de saúde
Atualmente o Brasil conta com quatro imunizantes disponíveis (AstraZeneca, CoronaVac, Janssen e Pfizer)
Saúde|Do R7
![Vacina bivalente contra a Covid começou a ser aplicada em fevereiro de 2023](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/OD6EKQOOCNKCDII4WUWH5SO7FA.jpg?auth=b7946d8d0ef726149ad22c1e1014a5269d0fb19f3f10ccf65cb5ab8048860019&width=1170&height=700)
Os planos do Ministério da Saúde para a vacinação contra a Covid em 2023 têm como principal proposta o uso da vacina bivalente da Pfizer como um reforço para grupos específicos (confira quais).
O imunizante, que protege contra a cepa original e as variantes BA.4 e BA.5 da Ômicron, começou a ser aplicado no dia 23 de fevereiro.
Com a chegada da subvariante Éris da Ômicron ao Brasil, o governo reitera a importância de manter o esquema vacinal em dia.
"É importante manter a carteira de vacinação em dia. Pessoas há mais de um ano sem vacina contra a Covid-19, principalmente aquelas em grupos prioritários, precisam receber a dose de reforço das vacinas bivalentes", disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade,
O Brasil ainda não tem vacinas de terceira geração contra a Covid. Nos Estados Unidos, elas devem estar disponíveis em breve.
A ministra ponderou, todavia, que "no momento, ainda não há evidências de que [as subvariantes[ EG.5 [Éris] ou a BA.6 escapem à imunização ou impactem em casos graves". Portanto, o uso das vacinas disponíveis no Brasil continua sendo uma maneira importante de prevenção.
Atualmente, o Brasil tem disponível imunizantes de quatro fabricantes: do Butantan (CoronaVac), Fiocruz (AstraZeneca), BioNTech (Pfizer) e Johnson & Johnson (Janssen).
AstraZeneca: usa uma tecnologia chamada vetor viral, em que um adenovírus que causa resfriado em chimpanzés foi modificado geneticamente para receber material genético do Sars-CoV-2 (causador da Covid) e para estimular o sistema imunológico contra ele.
CoronaVac: utiliza o vírus inativado (incapaz de causar doença) que, ao ser injetado no organismo, induz uma resposta imunológica.
Pfizer/BioNTech: consiste em uma estratégia de RNA mensageiro, ou mRNA. Esse RNA "ensina" as células a produzirem proteínas que estimulam a resposta do sistema imune ao coronavírus. Há a Pfizer baby (para crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses), pediátrica (para crianças de 5 a 11 anos), adulto (a partir de 18 anos) e bivalente (para todo o grupo prioritário). O que muda é a cor do frasco e a dosagem de cada uma.
Janssen: assim como a AstraZeneca, usa vetor viral – um adenovírus geneticamente modificado para não se replicar em humanos, com a proteína de pico (spike) do coronavírus.
Leia também
Apesar de a disponibilidade das vacinas e dos reforços ser realizada pelas secretarias de saúde do estado, conforme a demanda da região, o esquema recomendada para cada faixa etária pelo Ministério da Saúde é de:
• 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias – três doses
• Entre 3 e 4 anos, 11 meses e 29 dias – esquema primário (duas doses) + reforço
• De 5 a 11 anos de idade – esquema primário + reforço
• De 12 a 17 anos de idade – esquema primário + reforço
• De 18 a 39 anos de idade – esquema primário + reforço
• De 40 a 59 anos – esquema primário + dois reforços
• Acima de 60 anos – esquema primário + dois reforços + reforço bivalente
• Transplantados ou imunocomprometidos graves – três doses + reforço + reforço bivalente
Confira abaixo quais imunizantes são recomendados em cada caso:
![Recomendação do Ministério da Saúde para cada faixa etária](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/X6J6DTFQ2RJV7DSQV76ALG2GOQ.jpg?auth=919fcfd5f3396ea9f0199c067a5a4492b78464df635b1785c7225a56e309e34f&width=770&height=1155)
Melatonina: suplemento pode ser pouco útil para quem tem insônia; entenda
A melatonina é um hormônio produzido naturalmente no nosso cérebro quando estamos no escuro e que facilita o início do sono. A suplementação (uso exógeno), todavia, não tem embasamento científico no tratamento da insônia
A melatonina é um hormônio produzido naturalmente no nosso cérebro quando estamos no escuro e que facilita o início do sono. A suplementação (uso exógeno), todavia, não tem embasamento científico no tratamento da insônia