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Tecnologia e Ciência

Acabou o espaço? Saiba onde salvar as fotos do seu celular na internet

Conheça os principais serviços para manter suas lembranças na nuvem

Tecnologia e Ciência|Tiago Alcantara, do R7

A nuvem pode ser o lugar ideal para suas fotos, mas escolha com cuidado
A nuvem pode ser o lugar ideal para suas fotos, mas escolha com cuidado

Mesmo que você não seja um amante da fotografia, há uma grande probabilidade de que você tenha uma câmera na mão. Bem aí, no seu celular.

A união entre o sensor de captura de imagens e os aparelhos celulares deu origem a um boom de imagens que são geradas todos os dias, em todos os cantos do mundo.

A estimativa do serviço InfoTrends, aponta que 1,2 trilhões de fotos serão tiradas só em 2017.

Em geral, uma foto batida em resolução de 6 MP ocupa, em média, 3 MB. Ou seja, é possível armazenar aproximadamente 341 fotos em 1 GB.


O que fazer com tantas fotos?

Não à toa, o famigerado aviso “Armazenamento quase cheio” do sistema operacional iOS é uma das frases mais odiadas pelos usuários de aparelhos da Apple. A falta de espaço nos celulares da marca – que não permitem expansão da memória via cartões microSD – é uma provocação comum dos concorrentes.


Sugerir que você imprima todas as fotos do seu celular é, além de pouco viável economicamente, uma péssima opção para conservação dessas memórias. O papel, mesmo fotográfico, não é conhecido por sua longa duração. Manter um HD externo pode ser uma opção interessante de backup, mas dificulta o acesso aos arquivos, justamente quando você quer mostrar para seus amigos os cliques incríveis do pôr do Sol no fim de semana, por exemplo.

Recentemente, diversas empresa passaram a oferecer serviços de armazenamento em nuvem e algumas delas tem o foco específico na gestão das suas fotos.


Smartphone fotografia foto celular
Smartphone fotografia foto celular

Com o amadurecimento do mercado de aplicativos e soluções em nuvem, os consumidores não temem mais fazer o upload de suas vidas digitais para os servidores de companhias como Google, Apple e Facebook. É preciso notar o que cada empresa oferece e seus riscos antes de contratar um serviço, comenta o professor do Instituto de Computação da Unicamp e especialista em criptografia e segurança computacional, Diego Aranha.

— É importante observar histórico de vazamento de dados, ataques com sucesso e aspectos de privacidade, como os termos de serviço. Muitas vezes o serviço se reserva ao direito de usar o conteúdo gerado e armazenado pelo usuário de maneira indiscriminada, o que pode ser indesejável em muitas situações.

É importante enfatizar o termo "contratar"%2C pois pagamos com nossos dados mesmo quando o serviço é gratuito

(Diego Aranha, especialista em criptografia e segurança computacional)

De acordo com Aranha, há um ganho de conveniência, porque todos os arquivos passam a ficar disponíveis para qualquer dispositivo do usuário com acesso à Internet; e também redundância, visto que serviços de armazenamento em nuvem costumam empregar estratégias rigorosas de backup que tornam improvável a perda acidental de dados.

O professor da Unicamp ainda aponta que é preciso ter resposabilidade no uso dessas plataformas.

— Arquivos de qualquer natureza que sejam sensíveis não devem ser armazenados em platformas fora de controle do usuário, a perigo de serem utilizados para interesses diversos.

Com a facilidade de gerir seus dados por meio de aplicativos em nuvem, os usuários contam com várias opções para armazenamento de suas memórias na rede. Confira o levantamento do R7 com as principais opções disponíveis:

Google Fotos

O Google Fotos é, provavelmente, a melhor opção para quem quer economizar e não liga de ter suas imagens em formato reduzido. Nesse caso, as fotos são reduzidas para o máximo de 16MP e os vídeos para uma resolução de até 1080p. Ambos os tamanhos mantêm a boa qualidade para impressão e uma aparência muito próxima da original, segundo a companhia.

Além da gratuidade, o serviço ainda tem uma navegação otimizada tanto no aplicativo, disponível para iOS e Android, quanto na internet. A gigante das buscas ainda usa machine learning para criar montagens, vídeos e versões com efeitos das suas fotos. Uma das opções mais populares, o aplicativo conta com 500 milhões de usuários, responsáveis por mais de 1,2 bilhão de upload de fotos e vídeos todos os dias.

iCloud

O iCloud pode ser uma boa opção para quem está dentro do ecossistema da Apple. O serviço de nuvem da empresa do iPhone também permite que o usuário faça um backup de documentos, contatos e configurações de seus gadgets. Há diferentes ofertas de espaço para armazenamento de suas fotos e o sistema tem a seu favor a interface que é completamente integrada aos produtos.

No entanto, para usuários de Windows e Android, o serviço tem pouca função e integração. É possível, por exemplo, acessar suas fotos por meio de um navegador de internet. Mas, nesse caso, a edição do material só é possível em computador da marca.

Flickr

Criado em 2004, o Flickr é um dos serviços mais antigos para armazenamento de imagens e é uma boa opção para fotógrafos. Mesmo longe do seu ápice em questão de popularidade, o serviço oferece 1 TB de espaço gratuito, com anúncios. É possível criar álbuns, incluir tags com informações sobre sua foto (localização, câmera usada, dentre outros). O serviço funciona como uma espécie de rede social de compartilhamento de imagens.

Quem quiser acessar o site sem ter que encarar os anúncios pode comprar um plano pago, que oferece o mesmo espaço, mas alguns benefícios extras. Pesa contra o Flickr os problemas enfrentados por sua companhia-mãe, o Yahoo. Em 2016, por exemplo, houve um vazamento de senhas que afetou mais 1 bilhão de usuários da empresa. Além das dúvidas em relação à segurança do serviço, o Flickr sofre com as constantes mudanças na companhia e nunca conseguiu voltar ao seu auge.

Dropbox

Outro serviço que não é exclusivo para armazenamento de fotos, mas que faz um bom trabalho nesse quesito. O Dropbox conta com aplicativos para iOS e Android, com sincronização automática de fotos para a nuvem. Após mandar seus cliques para a nuvem, é possível criar pequenas apresentações com suas principais memórias para compartilhamento. Também é possível mandar diretamente os arquivos para seus amigos e familiares.

Contra o serviço, pesam dois aspectos: nenhuma opção de edição ou inserção de tags nativo e um plano gratuito bastante limitado. São apenas 2 GB de espaço para quem não pode desembolsar dinheiro com os planos do Dropbox. Há algumas formas de aumentar esse espaço, indicando amigos, por exemplo.

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