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Tecnologia e Ciência

Amazon é alvo de protestos contra efeitos de mudanças climáticas

Cerca de 240 ativistas ambientais bloquearam o acesso a sede da empresa em Paris, na França, e outros dois centros regionais de distribuição

Tecnologia e Ciência|Do R7

Centenas de ativistas ambientais protestaram do lado de fora da sede da Amazon em Paris e em dois de seus centros regionais de distribuição na França, nesta terça-feira (2), como parte das intensas manifestações contra os efeitos de mudanças climáticas.

O protesto atraiu o apoio de grupos como o "Friends of the Earth" e o "Gilets Jaunes", que organizaram meses de manifestações contra o presidente Emmanuel Macron.

Cerca de 240 pessoas bloquearam o acesso a sede da Amazon em Paris, disseram os organizadores, com muitos denunciando as práticas de negócios da gigante online, dizendo que a empresa não pagando uma taxa justa de impostos e que não pagando um salário justo a seus funcionários.

Cerca de 70 pessoas bloquearam um centro de distribuição em Toulouse e outras 80 se reuniram perto de Lille, com as operações em ambos os locais parando, disseram os organizadores.


A Amazon afirmou respeitar o direito dos manifestantes de expressarem sua opinião, mas defendeu suas práticas comerciais, dizendo que pagou todos os impostos devidos.

"Estamos muito orgulhosos do nosso ambiente de trabalho e dos milhares de funcionários que temos na França", afirmou. "Convidamos todos que quiserem visitar nossas instalações e formar sua própria opinião."


Os manifestantes disseram estar irritados com um relatório divulgado na semana passada que mostrou que a França está ficando para trás em seus compromissos de reduzir as emissões de CO2 e combater as mudanças climáticas.

"Temos que ser radicais com nossas demandas", disse Alma Dufour, uma ativista do Friends of the Earth. "Não há pequenos passos a serem dados quando se trata de mudança climática. Queremos uma transformação do sistema."

Ativistas ambientais dizem que a Amazon precisa fazer mais para limitar seu impacto ambiental, incluindo a mudança de uma política de destruição de itens não vendidos, como roupas, cosméticos e produtos de luxo.

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