Aplicativos de videochamadas falsos são baixados 44 mil vezes
Google, Zoom, Skype e Slack são algumas das empresas que foram vítimas de cibercriminosos e tiveram seus nomes utilizados no golpe
Tecnologia e Ciência|Guilherme Carrara, do R7*
Durante a pandemia, empresas que oferecem serviços de videoconferência, como Google, Zoom, Skype e Slack, foram vítimas de ataques cibercriminosos e tiveram seus nomes utilizados em falsos aplicativos. O dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, contabiliza mais de 44 mil instalações desses apps desde janeiro deste ano.
De acordo com a empresa de segurança, com o trabalho remoto, o home office, e empresas adotando videochamadas no cotidiano, surgiu uma nova oportunidade para a ação de cibercriminosos.
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“Trabalhar em casa acaba aumentando os riscos de comprometimento e vazamento de dados corporativos. Quando uma pessoa utiliza o Wi-Fi de casa, por exemplo, ela não tem o mesmo nível de segurança que teria em uma rede corporativa. Outra questão é o uso de dispositivos pessoais para acessar conteúdos confidenciais de trabalho. Todos estes fatores contribuem para que brechas de segurança sejam exploradas por pessoas mal intencionadas e vazamentos de dados corporativos ocorram”, explica Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.
A empresa explica que o prejuízo pode ir desde o vazamento de credenciais, como logins e senhas, ao roubo e exposição de informações pessoais e bancárias de colaboradores, clientes e fornecedores. Simoni aponta que no pior dos casos os hackers podem tomar controle do computador e exigir um pagamento em troca da liberação.
Os especialistas do dfndr lab recomendam recomendam o uso de um antivirus para proteger o equipamento de crimenosos digitais, verificar quem é o responsável por desenvolvedor o app que será baixado e também criar senhas diferentes para cada serviço.
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