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Após 90 anos, pirâmide mais antiga do Egito é reaberta a visitação

Local foi fechado na década de 30 devido a graves problemas estruturais e precisou ser restaurado para receber turistas

Tecnologia e Ciência|Guilherme Carrara, do R7*

Processo de restauração durou 14 anos
Processo de restauração durou 14 anos Processo de restauração durou 14 anos

A pirâmide de Djozer, a mais antiga do Egito, com 4,700 anos, está aberta para visitação do público após 90 anos. O local foi fechado devido a problemas estruturais constatados na década de 30 e que foram agravados em um terremoto em 1992.

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A pirâmide fica no vasto Deserto do Saara, ao sul da capital Cairo. Arqueólogos indicam que está estrutura foi pedido especial do faraó Djoser e é a mais antiga encontrada no país.

Agora, a pirâmide foi reaberta devido ao trabalho do engenheiro inglês Peter James que passou a restaurar as estruturas das catacumbas no ano de 2011, a parte mais comprometida, e só agora conseguiu deixar o local em situação de visitação.

“Realmente foi muito, muito, muito difícil”, afirmou James durante visitação com a imprensa ao local, na última quinta-feira (5), sobre o processo de restauração. “Nós reconhecemos a importância dessas estruturas para a cultura e esperamos continuar desenvolvendo estruturas e projetos para preservá-las”, continuou.

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Visão das catacumbas da pirâmide
Visão das catacumbas da pirâmide Visão das catacumbas da pirâmide

Foram utilizados métodos como airbags nas paredes, fortalecimentos nas estruturas e acolchoamentos que permitem resistir a impactos e até outro terremoto. Os engenheiros foram capazes de perfurar buracos nas paredes para preencher com vigas de aço usando brocas de diamante. 

O processo começou em 2006, mas foi interrompido em 2011 e 2012 devido a questões de segurança social relacionadas a primavera árabe, que tirou o presidente Hosni Mubarak do poder.

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De acordo com o primeiro ministro Mostafa Madbouli o processo de restauração custou mais de 6,66 milhões de libras, o equivalente a mais de R$ 30 milhões. “Nós trabalhamos duro para construir um novo Egito e a restauração de nossa história é uma prioridade”, disse o ministro no evento de reabertura da pirâmide.

*Estagiário R7, sob supervisão de Pablo Marques

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