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Tecnologia e Ciência

Após escândalo de vazamento de dados, Facebook anuncia mudanças

Rede social de Mark Zuckerberg cria recursos para que usuários autorizem ou não a coleta e o uso de algumas informações disponíveis em seus perfis

Tecnologia e Ciência|Pablo Marques, do R7

Facebook cria recursos para que os usuários autorizem ou não a coleta de alguns dados pessoais
Facebook cria recursos para que os usuários autorizem ou não a coleta de alguns dados pessoais

O Facebook anunciou nessa terça-feira (17) novos recursos para que os usuários possam ter mais poder sobre os dados coletados em seus perfis. A mudança não foi uma iniciativa espontânea da empresa de Mark Zuckerberg, mas o reflexo da pressão por mais privacidade dentro da rede social.

O Facebook tenta se antecipar às novas regras que entrarão em vigor na União Europeia em 25 de maio. O GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados, em livre tradução) será um regime para tentar garantir mais privacidade no ambiente online nos países do bloco. Apesar de ser uma mudança local, a rede social decidiu aplicar mudanças no mundo todo.

De acordo com o Facebook, as alterações são as seguintes:

- Os usuários decidirão se a rede social poderá compartilhar informações sobre suas preferências com outras empresas para a exibição publicidades direcionadas.


– O uso das informações sobre posicionamento político, religião e status de relacionamentos deverá ser autorizado

– O reconhecimento facial poderá ser habilitado ou desabilitado. A função é utilizada como uma medida de segurança ou para sugerir novos amigos, mas é vista como um risco se for usada sem consentimento. Na Europa o recurso está proibido.


Também foram criadas condições específicas para a proteção de dados dos adolescentes inscritos no Facebook. Os anúncios voltados para esse público terão limitações. Os menores de idade também não poderão acionar o reconhecimento facial.

Mark Zuckerberg tenta recuperar a credibilidade de sua rede social após as notícias sobre o vazamento de dados de 87 milhões perfis pela consultoria britânica Cambridge Analytica. Autoridades, investidores e usuários cobram mais transparência sobre como informações são usadas e a criação de ferramentas para cada um decidir como as informações pessoais são usados. 

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